O povo brasileiro está a mercê de quadrilhas criminosas.
Até onde vai isso tudo, não se sabe. Sabe-se apenas que o que manda no
País, são quadrilhas em todos os níveis.
Criminosos de todos os tipos e para todos os gostos, e porque não dizer,
para todos os desgostos.
Temos os trombadinhas, temos os criminosos de colarinho branco. E por aí
vai.
Ainda hoje estava vendo a figura curiosa do homem mais honesto do
Brasil, que curiosamente, esse não encontra salvo conduto para poder
gozar de seus crimes em liberdade. Vemos José Dirceu, que passeia de um
lado a outro e ninguém o incomoda, o Barata, e tantos outros criminosos,
alguns inclusive, consagrados, que circulam livremente, mas alma mais
honesta do País, esse não consegue...
Cabe a pergunta: Seus advogados são tão ruins assim?
Lembro do que disse a juíza: Dra Gabriela Hardt, referindo-se ao fato de
que possivelmente o advogado de Lula achasse melhor ficar algum tempo
com seu cliente, a fim de orientá-lo sobre a forma de como proceder em
juízo e na presença, portanto, de um magistrado. Pois de fato, o que
aparentou, era, lembrando o que disse o ilustre procurador: "se o senhor
precisar da defensoria pública, pode clamar.", lula encontrava-se mais
perdido que cego em tiroteio.
Bem, é verdade e ninguém é idiota a ponto de não entender, que isso era
a estratégia da defesa de Lula, fazê-lo tumultuar e dessa forma, tentar
ganhar o olhar condescendente da opinião pública.
Então, me parece que o tiro saiu pela culatra, e isso poderá inclusive
repercutir muito negativamente ao paciente.
Bem, muitos dizendo que a doutora Gabriela é uma juíza dura, mas eu
diria que não, ela é apenas uma mulher responsável, uma profissional em
sua área.
Uma mulher que sabe o que quer e que não somente isso, sabe impor nos
limites por onde anda, os limites a que todos à sua volta terão que
submeter-se.
E vemos que o General Villas Bôas finalmente depois de muito tempo
revela que de fato, especialmente às vésperas do julgamento, no STF, que
poderia colocar o Lula em liberdade, utilizou-se de uma mensagem em seu
Twitter onde colocava a situação a que o País poderia chegar, caso o STF
colocasse o indivíduo em liberdade.
O Twitter à época publicado foi o seguinte: "Nessa situação que vive o
Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está
pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado
apenas com interesses pessoais?"
Seguido deste: "Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga
compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à
impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia,
bem como se mantém atento às suas missões institucionais."
E ele sinalizou que aquilo foi utilizado porque tudo estava de fato no
limite e que se por acaso, a resposta ao lance não fosse dada
adequadamente, o País teria afundado em uma crise descomunal.
Isso nos mostra que de fato, temos tido uma sucessão de passos, que
foram dados em nome de uma linha estratégica que foi desenvolvida em
altíssimo nível pelas nossas Forças Armadas.
Percebemos que temos um grande aliado da Nação, em nossas Forças
Armadas, e isso nos causa muito orgulho, e nos força a caminhar sempre
no rumo de clamar a que nossas Forças Armadas tomem de uma vez por todas
a condução dos rumos de nossa nação.
De acordo com Villas Bôas o clamor popular pela Intervenção gerou a
necessidade da elaboração de diretrizes baseadas em três pilares:
Primeiro, a manutenção da estabilidade;
Segundo, a legalidade: o Exército jamais agiria fora de preceitos
legais, dentro do artigo 142 da Constituição e leis subordinadas;
Terceiro, a legitimidade, que o Exército foi acumulando ao longo dos
tempos exatamente pelo posicionamento apolítico.
Caso fôssemos empregados, jamais poderíamos ter essa intervenção
interpretada como favorecendo um lado ou outro. Temos imparcialidade.
Com o chamamento das Forças Armadas a atuar em frentes, especialmente
como a Segurança Pública, isso toma uma forma diferente perante a
população. Antes pareceria uma espécie de patrulhamento, porém, agora,
assume contornos positivos, uma vez que:
O nível de gravidade a que chegaram as coisas, tem um contorno tal, que
deixa de ser Segurança Pública, para tomar a forma de Segurança Nacional.
Temos aproximadas 60 mil pessoas assassinadas por ano, o crescimento
alarmante do narcotráfico, das organizações criminosas, e esses índices
requerem ação eficaz, rigorosa e contundente.
É bom que se saiba que sim, os militares terão que participar dessa
recondução do País aos trilhos do crescimento, da paz e da ordem social.
No entanto, é bom que se diga que esse esforço nacional, mesmo contanto
com as Forças Armadas, nada estará resolvido definitivamente.
As Forças Armadas serão os fios condutores, para que tudo o mais possa
entrar na harmonia necessária que conduzirá à estabilidade.
(ap. Ely Silmar Vidal - Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente
do CIEP - Clube de Imprensa Estado do Paraná)
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