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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Mensagem 281008

Mensagem 281008

a paz seja contigo...
quem queremos ser aos pés de jesus?
tratamo-lo por irmão mais velho? que tipo de irmão? o irmão que somos, que fomos ou que seremos?
tratamo-lo por pai? que tipo de filhos? o filho que somos, que fomos ou que seremos? ou mesmo os filhos que temos?
se analisarmos essas perguntas veremos que de fato devemos tratá-lo na qualidade de servos como na verdade devemos ser, posto que se conseguirmos enxergar nossos próprios "rabos" veremos que não somos fiéis, tanto quanto deveríamos ser, nem como filhos, nem como irmãos e muito menos na qualidade de servos.
"Então chegando-se Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente, falou, dizendo: Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde! Então Sadraque, Mesaque e Abednego saíram do meio do fogo. (Dn 3:26)"
se conseguirmos entender o que é ser um servo, talvez consigamos desempenhar a função como servos bons e fiéis, cumpridores de nossas obrigações.
desde que é claro deixemos de lado essa arrogância com que nos arvoramos a chamar-nos filhos, ou irmãos de nosso senhor jesus cristo.
"Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo. (Gl 1:10)"
não que não possamos ser filhos ou irmãos, porém, nossos conceitos de filhos e de irmãos estão totalmente furados.
como filhos, somos insubordinados, somos rebeldes, somos intransigentes, enfim, um sem número de adjetivos que nos distancia do ideal de filhos.
como irmãos, a mesma coisa.
o que sabemos é apenas observar que nossos filhos ou filhos dos outros são rebeldes, desnaturados, inconsequentes, e novamente um sem número de adjetivos que desqualificam a natureza de filhos; e isso se repete no que tange aos irmãos.
qual a forma que queres assumir perante o pai eterno?
o filho? o irmão?
o que acha de avaliar o que é ser um servo bom e fiel?
"Eis aqui o meu servo, que escolhi, O meu amado, em quem a minha alma se compraz; Porei sobre ele o meu espírito, E anunciará aos gentios o juízo. (Mt 12:18)"
para análise, e para que nos encontremos em nosso papel, o senhor por seu divino sopro, nomeou por inúmeras vezes ao messias, como servo, leia-se: is 42:1-9; 49:1-13; 50:4-11.
como devemos chegar ao pai eterno em nossas orações? porque se soubermos orar, com certeza ele nos atenderá com muito mais amor e carinho "E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado. (Mt 23:12)" (ely vidal - 281008)

Que o Espírito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, e por isso contamos contigo.

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

As últimas instruções de Jesus aos discípulos...

As últimas instruções de Jesus aos discípulos. A razão da sua saída do
mundo. A promessa do Consolador

31 Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: Agora é glorificado o Filho do
homem, e Deus é glorificado nele.
32 Se Deus é glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e
logo o há de glorificar.
33 Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, mas,
como tenho dito aos judeus: Para onde eu vou não podeis vós ir; eu vo-lo
digo também agora.
34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos
amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns
aos outros.
36 Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Jesus lhe respondeu:
Para onde eu vou não podes agora seguir-me, mas depois me seguirás.
37 Disse-lhe Pedro: Por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a
minha vida.
38 Respondeu-lhe Jesus: Tu darás a tua vida por mim? Na verdade, na
verdade te digo que não cantará o galo enquanto não me tiveres negado
três vezes.
João 13:31-38 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 020108

Maria unge com ungüento os pés de Jesus

Maria unge com ungüento os pés de Jesus

1 FOI, pois, Jesus seis dias antes da páscoa a Betânia, onde estava
Lázaro, o que falecera, e a quem ressuscitara dentre os mortos.
2 Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos
que estavam à mesa com ele.
3 Então Maria, tomando um arrátel de ungüento de nardo puro, de muito
preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos;
e encheu-se a casa do cheiro do ungüento.
4 Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que
havia de traí-lo, disse:
5 Por que não se vendeu este ungüento por trezentos dinheiros e não se
deu aos pobres?
6 Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas
porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.
7 Disse, pois, Jesus: Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto;
8 Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me
tendes.
9 E muita gente dos judeus soube que ele estava ali; e foram, não só por
causa de Jesus, mas também para ver a Lázaro, a quem ressuscitara dentre
os mortos.
10 E os principais dos sacerdotes tomaram deliberação para matar também
a Lázaro;
11 Porque muitos dos judeus, por causa dele, iam e criam em Jesus.
João 12:1-11 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 020108

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém

12 No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão, que viera à festa, que
Jesus vinha a Jerusalém,
13 Tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam:
Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor.
14 E achou Jesus um jumentinho, e assentou-se sobre ele, como está escrito:
15 Não temas, ó filha de Sião; eis que o teu Rei vem assentado sobre o
filho de uma jumenta.
16 Os seus discípulos, porém, não entenderam isto no princípio; mas,
quando Jesus foi glorificado, então se lembraram de que isto estava
escrito dele, e que isto lhe fizeram.
17 A multidão, pois, que estava com ele quando Lázaro foi chamado da
sepultura, testificava que ele o ressuscitara dentre os mortos.
18 Por isso a multidão lhe saiu ao encontro, porque tinham ouvido que
ele fizera este sinal.
19 Disseram, pois, os fariseus entre si: Vedes que nada aproveitais? Eis
que toda a gente vai após ele.
João 12:12-19 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 020108

Alguns gregos desejam ver a Jesus. Jesus fala da...

Alguns gregos desejam ver a Jesus. Jesus fala da sua glorificação,
ouve-se uma voz do céu. Jesus, a luz do mundo

20 Ora, havia alguns gregos, entre os que tinham subido a adorar no dia
da festa.
21 Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galiléia,
e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus.
22 Filipe foi dizê-lo a André, e então André e Filipe o disseram a Jesus.
23 E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do
homem há de ser glorificado.
24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na
terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.
25 Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida,
guardá-la-á para a vida eterna.
26 Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o
meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.
27 Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me
desta hora; mas para isto vim a esta hora.
28 Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o
tenho glorificado, e outra vez o glorificarei.
29 Ora, a multidão que ali estava, e que a ouvira, dizia que havia sido
um trovão. Outros diziam: Um anjo lhe falou.
30 Respondeu Jesus, e disse: Não veio esta voz por amor de mim, mas por
amor de vós.
31 Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo.
32 E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.
33 E dizia isto, significando de que morte havia de morrer.
34 Respondeu-lhe a multidão: Nós temos ouvido da lei, que o Cristo
permanece para sempre; e como dizes tu que convém que o Filho do homem
seja levantado? Quem é esse Filho do homem?
35 Disse-lhes, pois, Jesus: A luz ainda está convosco por um pouco de
tempo. Andai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apanhem;
pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
36 Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz.
Estas coisas disse Jesus e, retirando-se, escondeu-se deles.
37 E, ainda que tinha feito tantos sinais diante deles, não criam nele;
38 Para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: SENHOR,
quem creu na nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor?
39 Por isso não podiam crer, então Isaías disse outra vez:
40 Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, A fim de que não
vejam com os olhos, e compreendam no coração, E se convertam, E eu os cure.
41 Isaías disse isto quando viu a sua glória e falou dele.
42 Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o
confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.
43 Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.
44 E Jesus clamou, e disse: Quem crê em mim, crê, não em mim, mas
naquele que me enviou.
45 E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.
46 Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim
não permaneça nas trevas.
47 E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo;
porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.
48 Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem
o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.
49 Porque eu não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que me enviou,
ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar.
50 E sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu falo,
falo-o como o Pai mo tem dito.
João 12:20-50 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 020108

A ressurreição de Lázaro

A ressurreição de Lázaro

1 ESTAVA, porém, enfermo um certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e
de sua irmã Marta.
2 E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com ungüento, e lhe tinha
enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava enfermo.
3 Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo
aquele que tu amas.
4 E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas
para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.
5 Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
6 Ouvindo, pois, que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde
estava.
7 Depois disto, disse aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judéia.
8 Disseram-lhe os discípulos: Rabi, ainda agora os judeus procuravam
apedrejar-te, e tornas para lá?
9 Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não
tropeça, porque vê a luz deste mundo;
10 Mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
11 Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas
vou despertá-lo do sono.
12 Disseram, pois, os seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo.
13 Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava
do repouso do sono.
14 Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto;
15 E folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que
acrediteis; mas vamos ter com ele.
16 Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos: Vamos nós
também, para morrermos com ele.
17 Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na
sepultura.
18 (Ora Betânia distava de Jerusalém quase quinze estádios.)
19 E muitos dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de
seu irmão.
20 Ouvindo, pois, Marta que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro; Maria,
porém, ficou assentada em casa.
21 Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão
não teria morrido.
22 Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.
23 Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar.
24 Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do
último dia.
25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim,
ainda que esteja morto, viverá;
26 E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?
27 Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de
Deus, que havia de vir ao mundo.
28 E, dito isto, partiu, e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo:
O Mestre está cá, e chama-te.
29 Ela, ouvindo isto, levantou-se logo, e foi ter com ele.
30 (Ainda Jesus não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde
Marta o encontrara.)
31 Vendo, pois, os judeus, que estavam com ela em casa e a consolavam,
que Maria apressadamente se levantara e saíra, seguiram-na, dizendo: Vai
ao sepulcro para chorar ali.
32 Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se
aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não
teria morrido.
33 Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com
ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se.
34 E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê.
35 Jesus chorou.
36 Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava.
37 E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego,
fazer também com que este não morresse?
38 Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao
sepulcro; e era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela.
39 Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe:
SENHOR, já cheira mal, porque é já de quatro dias.
40 Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
41 Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando
os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido.
42 Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da
multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste.
43 E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora.
44 E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu
rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir.
45 Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria, e que tinham
visto o que Jesus fizera, creram nele.
João 11:1-45 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 311207

Os fariseus formam conselho para matarem Jesus

Os fariseus formam conselho para matarem Jesus

46 Mas alguns deles foram ter com os fariseus, e disseram-lhes o que
Jesus tinha feito.
47 Depois os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho,
e diziam: Que faremos? porquanto este homem faz muitos sinais.
48 Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e
tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação.
49 E Caifás, um deles que era sumo sacerdote naquele ano, lhes disse:
Vós nada sabeis,
50 Nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que
não pereça toda a nação.
51 Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote
naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação.
52 E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os
filhos de Deus que andavam dispersos.
53 Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem.
54 Jesus, pois, já não andava manifestamente entre os judeus, mas
retirou-se dali para a terra junto do deserto, para uma cidade chamada
Efraim; e ali ficou com os seus discípulos.
55 E estava próxima a páscoa dos judeus, e muitos daquela região subiram
a Jerusalém antes da páscoa para se purificarem.
56 Buscavam, pois, a Jesus, e diziam uns aos outros, estando no templo:
Que vos parece? Não virá à festa?
57 Ora, os principais dos sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem
para que, se alguém soubesse onde ele estava, o denunciasse, para o
prenderem.
João 11:46-57 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 311207

Jesus, o bom pastor

Jesus, o bom pastor

1 NA verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no
curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.
2 Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
3 A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo
nome às suas ovelhas, e as traz para fora.
4 E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as
ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.
5 Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não
conhecem a voz dos estranhos.
6 Jesus disse-lhes esta parábola; mas eles não entenderam o que era que
lhes dizia.
7 Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que
eu sou a porta das ovelhas.
8 Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as
ovelhas não os ouviram.
9 Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e
sairá, e achará pastagens.
10 O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para
que tenham vida, e a tenham com abundância.
11 Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
12 Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas,
vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e
dispersa as ovelhas.
13 Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das
ovelhas.
14 Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou
conhecido.
15 Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a
minha vida pelas ovelhas.
16 Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me
convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e
um Pastor.
17 Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.
18 Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a
dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.
19 Tornou, pois, a haver divisão entre os judeus por causa destas palavras.
20 E muitos deles diziam: Tem demônio, e está fora de si; por que o ouvis?
21 Diziam outros: Estas palavras não são de endemoninhado. Pode,
porventura, um demônio abrir os olhos aos cegos?
João 10:1-21 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 301207

Jesus, interrogado pelos judeus, declara-se o Messias

A festa da dedicação. Jesus, interrogado pelos judeus, declara-se o
Messias, Filho de Deus. Desejam apedrejá-lo, e ele retira-se para além
do Jordão

22 E em Jerusalém havia a festa da dedicação, e era inverno.
23 E Jesus andava passeando no templo, no alpendre de Salomão.
24 Rodearam-no, pois, os judeus, e disseram-lhe: Até quando terás a
nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente.
25 Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras
que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim.
26 Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo
tenho dito.
27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
28 E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as
arrebatará da minha mão.
29 Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode
arrebatá-las da mão de meu Pai.
30 Eu e o Pai somos um.
31 Os judeus pegaram então outra vez em pedras para o apedrejar.
32 Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas
procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais?
33 Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma
obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti
mesmo.
34 Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois
deuses?
35 Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi
dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),
36 Àquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, vós dizeis:
Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?
37 Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.
38 Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras; para que
conheçais e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele.
39 Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou-se de suas mãos,
40 E retirou-se outra vez para além do Jordão, para o lugar onde João
tinha primeiramente batizado; e ali ficou.
41 E muitos iam ter com ele, e diziam: Na verdade João não fez sinal
algum, mas tudo quanto João disse deste era verdade.
42 E muitos ali creram nele.
João 10:22-42 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 301207

Cura dum cego de nascença

Cura dum cego de nascença

1 E, PASSANDO Jesus, viu um homem cego de nascença.
2 E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este
ou seus pais, para que nascesse cego?
3 Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que
se manifestem nele as obras de Deus.
4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a
noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
5 Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
6 Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com
o lodo os olhos do cego.
7 E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o
Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo.
8 Então os vizinhos, e aqueles que dantes tinham visto que era cego,
diziam: Não é este aquele que estava assentado e mendigava?
9 Uns diziam: É este. E outros: Parece-se com ele. Ele dizia: Sou eu.
10 Diziam-lhe, pois: Como se te abriram os olhos?
11 Ele respondeu, e disse: O homem, chamado Jesus, fez lodo, e untou-me
os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui, e
lavei-me, e vi.
12 Disseram-lhe, pois: Onde está ele? Respondeu: Não sei.
13 Levaram, pois, aos fariseus o que dantes era cego.
14 E era sábado quando Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos.
15 Tornaram, pois, também os fariseus a perguntar-lhe como vira, e ele
lhes disse: Pôs-me lodo sobre os olhos, lavei-me, e vejo.
16 Então alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não
guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais
sinais? E havia dissensão entre eles.
17 Tornaram, pois, a dizer ao cego: Tu, que dizes daquele que te abriu
os olhos? E ele respondeu: Que é profeta.
18 Os judeus, porém, não creram que ele tivesse sido cego, e que agora
visse, enquanto não chamaram os pais do que agora via.
19 E perguntaram-lhes, dizendo: É este o vosso filho, que vós dizeis ter
nascido cego? Como, pois, vê agora?
20 Seus pais lhes responderam, e disseram: Sabemos que este é o nosso
filho, e que nasceu cego;
21 Mas como agora vê, não sabemos; ou quem lhe tenha aberto os olhos,
não sabemos. Tem idade, perguntai-lho a ele mesmo; e ele falará por si
mesmo.
22 Seus pais disseram isto, porque temiam os judeus. Porquanto já os
judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser ele o Cristo,
fosse expulso da sinagoga.
23 Por isso é que seus pais disseram: Tem idade, perguntai-lho a ele mesmo.
24 Chamaram, pois, pela segunda vez o homem que tinha sido cego, e
disseram-lhe: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador.
25 Respondeu ele pois, e disse: Se é pecador, não sei; uma coisa sei, é
que, havendo eu sido cego, agora vejo.
26 E tornaram a dizer-lhe: Que te fez ele? Como te abriu os olhos?
27 Respondeu-lhes: Já vo-lo disse, e não ouvistes; para que o quereis
tornar a ouvir? Quereis vós porventura fazer-vos também seus discípulos?
28 Então o injuriaram, e disseram: Discípulo dele sejas tu; nós, porém,
somos discípulos de Moisés.
29 Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos de onde é.
30 O homem respondeu, e disse-lhes: Nisto, pois, está a maravilha, que
vós não saibais de onde ele é, e contudo me abrisse os olhos.
31 Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é
temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.
32 Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos
a um cego de nascença.
33 Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer.
34 Responderam eles, e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados, e
nos ensinas a nós? E expulsaram-no.
35 Jesus ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: Crês
tu no Filho de Deus?
36 Ele respondeu, e disse: Quem é ele, Senhor, para que nele creia?
37 E Jesus lhe disse: Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo.
38 Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou.
39 E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os
que não vêem vejam, e os que vêem sejam cegos.
40 E aqueles dos fariseus, que estavam com ele, ouvindo isto,
disseram-lhe: Também nós somos cegos?
41 Disse-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como
agora dizeis: Vemos; por isso o vosso pecado permanece.
João 9:1-41 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 301207

A mulher adúltera

A mulher adúltera

1 JESUS, porém, foi para o Monte das Oliveiras.
2 E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com
ele, e, assentando-se, os ensinava.
3 E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
4 E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no
próprio ato, adulterando.
5 E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois,
que dizes?
6 Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas
Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
7 E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes:
Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra
contra ela.
8 E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
9 Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a
começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que
estava no meio.
10 E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher,
disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
11 E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te
condeno; vai-te, e não peques mais.
João 8:1-11 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 281207

Discurso de Jesus sobre a sua missão

Discurso de Jesus sobre a sua missão

12 Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo;
quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
13 Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu testificas de ti mesmo; o teu
testemunho não é verdadeiro.
14 Respondeu Jesus, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o
meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou;
mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde vou.
15 Vós julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo.
16 E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu
só, mas eu e o Pai que me enviou.
17 E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é
verdadeiro.
18 Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai
que me enviou.
19 Disseram-lhe, pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me
conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também
conheceríeis a meu Pai.
20 Estas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo,
e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.
21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Eu retiro-me, e buscar-me-eis, e
morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, não podeis vós vir.
22 Diziam, pois, os judeus: Porventura quererá matar-se a si mesmo, pois
diz: Para onde eu vou não podeis vir?
23 E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste
mundo, eu não sou deste mundo.
24 Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não
crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados.
25 Disseram-lhe, pois: Quem és tu? Jesus lhes disse: Isso mesmo que já
desde o princípio vos disse.
26 Muito tenho que dizer e julgar de vós, mas aquele que me enviou é
verdadeiro; e o que dele tenho ouvido, isso falo ao mundo.
27 Mas não entenderam que ele lhes falava do Pai.
28 Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então
conhecereis quem eu sou, e que nada faço por mim mesmo; mas falo como
meu Pai me ensinou.
29 E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só,
porque eu faço sempre o que lhe agrada.
30 Dizendo ele estas coisas, muitos creram nele.
31 Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na
minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;
32 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
33 Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a
ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
34 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele
que comete pecado é servo do pecado.
35 Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.
36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
37 Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me,
porque a minha palavra não entra em vós.
38 Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós fazeis o que também vistes
junto de vosso pai.
39 Responderam, e disseram-lhe: Nosso pai é Abraão. Jesus disse-lhes: Se
fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão.
40 Mas agora procurais matar-me, a mim, homem que vos tem dito a verdade
que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isto.
41 Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe, pois: Nós não somos
nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus.
42 Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me
amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele
me enviou.
43 Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a
minha palavra.
44 Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso
pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade,
porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe
é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
45 Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.
46 Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por
que não credes?
47 Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as
escutais, porque não sois de Deus.
48 Responderam, pois, os judeus, e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que
és samaritano, e que tens demônio?
49 Jesus respondeu: Eu não tenho demônio, antes honro a meu Pai, e vós
me desonrais.
50 Eu não busco a minha glória; há quem a busque, e julgue.
51 Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha
palavra, nunca verá a morte.
52 Disseram-lhe, pois, os judeus: Agora conhecemos que tens demônio.
Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha
palavra, nunca provará a morte.
53 És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E também os
profetas morreram. Quem te fazes tu ser?
54 Jesus respondeu: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é
nada; quem me glorifica é meu Pai, o qual dizeis que é vosso Deus.
55 E vós não o conheceis, mas eu conheço-o. E, se disser que o não
conheço, serei mentiroso como vós; mas conheço-o e guardo a sua palavra.
56 Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.
57 Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste
Abraão?
58 Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que
Abraão existisse, eu sou.
59 Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e
saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.
João 8:12-59 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 281207

A incredulidade dos irmãos de Jesus

A incredulidade dos irmãos de Jesus

1 E DEPOIS disto Jesus andava pela Galiléia, e já não queria andar pela
Judéia, pois os judeus procuravam matá-lo.
2 E estava próxima a festa dos judeus, a dos tabernáculos.
3 Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui, e vai para a Judéia, para
que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.
4 Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma
em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.
5 Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.
6 Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso
tempo sempre está pronto.
7 O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele
testifico que as suas obras são más.
8 Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o
meu tempo não está cumprido.
9 E, havendo-lhes dito isto, ficou na Galiléia.
João 7:1-9 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 271207

Jesus ensina no templo na festa dos tabernáculos

Jesus ensina no templo na festa dos tabernáculos. Dissensão entre os
judeus acerca da sua pessoa. Os fariseus mandam prendê-lo

10 Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu ele
também, não manifestamente, mas como em oculto.
11 Ora, os judeus procuravam-no na festa, e diziam: Onde está ele?
12 E havia grande murmuração entre a multidão a respeito dele. Diziam
alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não, antes engana o povo.
13 Todavia ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus.
14 Mas, no meio da festa subiu Jesus ao templo, e ensinava.
15 E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as
tendo aprendido?
16 Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas
daquele que me enviou.
17 Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá
se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.
18 Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a
glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.
19 Não vos deu Moisés a lei? e nenhum de vós observa a lei. Por que
procurais matar-me?
20 A multidão respondeu, e disse: Tens demônio; quem procura matar-te?
21 Respondeu Jesus, e disse-lhes: Fiz uma só obra, e todos vos maravilhais.
22 Pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de
Moisés, mas dos pais), no sábado circuncidais um homem.
23 Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés
não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei
de todo um homem?
24 Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.
25 Então alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar?
26 E ei-lo aí está falando abertamente, e nada lhe dizem. Porventura
sabem verdadeiramente os príncipes que de fato este é o Cristo?
27 Todavia bem sabemos de onde este é; mas, quando vier o Cristo,
ninguém saberá de onde ele é.
28 Clamava, pois, Jesus no templo, ensinando, e dizendo: Vós
conheceis-me, e sabeis de onde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas
aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis.
29 Mas eu conheço-o, porque dele sou e ele me enviou.
30 Procuravam, pois, prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele, porque
ainda não era chegada a sua hora.
31 E muitos da multidão creram nele, e diziam: Quando o Cristo vier,
fará ainda mais sinais do que os que este tem feito?
32 Os fariseus ouviram que a multidão murmurava dele estas coisas; e os
fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o
prenderem.
33 Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda um pouco de tempo estou convosco, e
depois vou para aquele que me enviou.
34 Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir.
35 Disseram, pois, os judeus uns para os outros: Para onde irá este, que
o não acharemos? Irá porventura para os dispersos entre os gregos, e
ensinará os gregos?
36 Que palavra é esta que disse: Buscar-me-eis, e não me achareis; e:
Aonde eu estou vós não podeis ir?
37 E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou,
dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.
38 Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do
seu ventre.
39 E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele
cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus
não ter sido glorificado.
40 Então muitos da multidão, ouvindo esta palavra, diziam:
Verdadeiramente este é o Profeta.
41 Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o
Cristo da Galiléia?
42 Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de
Belém, da aldeia de onde era Davi?
43 Assim entre o povo havia dissensão por causa dele.
44 E alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele.
45 E os servidores foram ter com os principais dos sacerdotes e
fariseus; e eles lhes perguntaram: Por que não o trouxestes?
46 Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem.
47 Responderam-lhes, pois, os fariseus: Também vós fostes enganados?
48 Creu nele porventura algum dos principais ou dos fariseus?
49 Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita.
50 Nicodemos, que era um deles (o que de noite fora ter com Jesus),
disse-lhes:
51 Porventura condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter
conhecimento do que faz?
52 Responderam eles, e disseram-lhe: És tu também da Galiléia? Examina,
e verás que da Galiléia nenhum profeta surgiu.
53 E cada um foi para sua casa.
João 7:10-53 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 271207

A multiplicação dos pães

A multiplicação dos pães

1 DEPOIS disto partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é
o de Tiberíades.
2 E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os
enfermos.
3 E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos.
4 E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.
5 Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão
vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?
6 Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia
de fazer.
7 Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão,
para que cada um deles tome um pouco.
8 E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9 Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas
que é isto para tantos?
10 E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele
lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.
11 E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos
discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente
também dos peixes, quanto eles queriam.
12 E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os
pedaços que sobejaram, para que nada se perca.
13 Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco
pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.
14 Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam:
Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.
15 Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem
rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.
João 6:1-15 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 261207

Jesus anda sobre o mar

Jesus anda sobre o mar

16 E, quando veio a tarde, os seus discípulos desceram para o mar.
17 E, entrando no barco, atravessaram o mar em direção a Cafarnaum; e
era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado ao pé deles.
18 E o mar se levantou, porque um grande vento assoprava.
19 E, tendo navegado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram a
Jesus, andando sobre o mar e aproximando-se do barco; e temeram.
20 Mas ele lhes disse: Sou eu, não temais.
21 Então eles de boa mente o receberam no barco; e logo o barco chegou à
terra para onde iam.
João 6:16-21 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 261207

Jesus é o pão da vida para os que crêem

Jesus é o pão da vida para os que crêem

22 No dia seguinte, a multidão que estava do outro lado do mar, vendo
que não havia ali mais do que um barquinho, a não ser aquele no qual os
discípulos haviam entrado, e que Jesus não entrara com os seus
discípulos naquele barquinho, mas que os seus discípulos tinham ido sozinhos
23 (Contudo, outros barquinhos tinham chegado de Tiberíades, perto do
lugar onde comeram o pão, havendo o SENHOR dado graças).
24 Vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali nem os seus
discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em
busca de Jesus.
25 E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando
chegaste aqui?
26 Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me
buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos
saciastes.
27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece
para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o
Pai, Deus, o selou.
28 Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus?
29 Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais
naquele que ele enviou.
30 Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e
creiamos em ti? Que operas tu?
31 Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a
comer o pão do céu.
32 Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não
vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.
33 Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
34 Disseram-lhe, pois: SENHOR, dá-nos sempre desse pão.
35 E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não
terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.
36 Mas já vos disse que também vós me vistes, e contudo não credes.
37 Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira
nenhuma o lançarei fora.
38 Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade
daquele que me enviou.
39 E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles
que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.
40 Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que
vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no
último dia.
41 Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que
desceu do céu.
42 E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós
conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?
43 Respondeu, pois, Jesus, e disse-lhes: Não murmureis entre vós.
44 Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o
ressuscitarei no último dia.
45 Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus.
Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim.
46 Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus; este tem
visto ao Pai.
47 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida
eterna.
48 Eu sou o pão da vida.
49 Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram.
50 Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.
51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão,
viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei
pela vida do mundo.
52 Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este
a sua carne a comer?
53 Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não
comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não
tereis vida em vós mesmos.
54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o
ressuscitarei no último dia.
55 Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue
verdadeiramente é bebida.
56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
57 Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim,
quem de mim se alimenta, também viverá por mim.
58 Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que
comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.
59 Ele disse estas coisas na sinagoga, ensinando em Cafarnaum.
João 6:22-59 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 261207

Jesus é abandonado por muitos discípulos...

Jesus é abandonado por muitos discípulos: a confissão de Pedro

60 Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é
este discurso; quem o pode ouvir?
61 Sabendo, pois, Jesus em si mesmo que os seus discípulos murmuravam
disto, disse-lhes: Isto escandaliza-vos?
62 Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro
estava?
63 O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras
que eu vos disse são espírito e vida.
64 Mas há alguns de vós que não crêem. Porque bem sabia Jesus, desde o
princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar.
65 E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu
Pai não lhe for concedido.
66 Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não
andavam com ele.
67 Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?
68 Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu
tens as palavras da vida eterna.
69 E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus
vivente.
70 Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um
diabo.
71 E isto dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão; porque este o
havia de entregar, sendo um dos doze.
João 6:60-71 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 261207

Jesus declara-se filho de Deus e igual ao Pai

Jesus declara-se filho de Deus e igual ao Pai

16 E por esta causa os judeus perseguiram a Jesus, e procuravam matá-lo,
porque fazia estas coisas no sábado.
17 E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
18 Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não
só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai,
fazendo-se igual a Deus.
19 Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo
que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer
o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.
20 Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe
mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis.
21 Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim
também o Filho vivifica aqueles que quer.
22 E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo;
23 Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o
Filho, não honra o Pai que o enviou.
24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê
naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação,
mas passou da morte para a vida.
25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os
mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.
26 Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho
ter a vida em si mesmo;
27 E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem.
28 Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que
estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.
29 E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que
fizeram o mal para a ressurreição da condenação.
30 Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo;
e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade
do Pai que me enviou.
31 Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.
32 Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de
mim é verdadeiro.
33 Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade.
34 Eu, porém, não recebo testemunho de homem; mas digo isto, para que
vos salveis.
35 Ele era a candeia que ardia e alumiava, e vós quisestes alegrar-vos
por um pouco de tempo com a sua luz.
36 Mas eu tenho maior testemunho do que o de João; porque as obras que o
Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço, testificam de
mim, que o Pai me enviou.
37 E o Pai, que me enviou, ele mesmo testificou de mim. Vós nunca
ouvistes a sua voz, nem vistes o seu parecer.
38 E a sua palavra não permanece em vós, porque naquele que ele enviou
não credes vós.
39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna,
e são elas que de mim testificam;
40 E não quereis vir a mim para terdes vida.
41 Eu não recebo glória dos homens;
42 Mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus.
43 Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu
próprio nome, a esse aceitareis.
44 Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, e não buscando
a honra que vem só de Deus?
45 Não cuideis que eu vos hei de acusar para com o Pai. Há um que vos
acusa, Moisés, em quem vós esperais.
46 Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim
escreveu ele.
47 Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?
João 5:16-47 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 251207

Cura dum paralítico de Betesda

Cura dum paralítico de Betesda

1 DEPOIS disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
2 Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado
em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres.
3 Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados,
esperando o movimento da água.
4 Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e
o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de
qualquer enfermidade que tivesse.
5 E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
6 E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia
muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?
7 O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a
água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro
antes de mim.
8 Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda.
9 Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele
dia era sábado.
10 Então os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não
te é lícito levar o leito.
11 Ele respondeu-lhes: Aquele que me curou, ele próprio disse: Toma o
teu leito, e anda.
12 Perguntaram-lhe, pois: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito,
e anda?
13 E o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia
retirado, em razão de naquele lugar haver grande multidão.
14 Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já estás
são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior.
15 E aquele homem foi, e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara.
João 5:1-15 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 251207

Cura do filho dum régulo

Cura do filho dum régulo

43 E dois dias depois partiu dali, e foi para a Galiléia.
44 Porque Jesus mesmo testificou que um profeta não tem honra na sua
própria pátria.
45 Chegando, pois, à Galiléia, os galileus o receberam, vistas todas as
coisas que fizera em Jerusalém, no dia da festa; porque também eles
tinham ido à festa.
46 Segunda vez foi Jesus a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho.
E havia ali um nobre, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.
47 Ouvindo este que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi ter com
ele, e rogou-lhe que descesse, e curasse o seu filho, porque já estava à
morte.
48 Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.
49 Disse-lhe o nobre: Senhor, desce, antes que meu filho morra.
50 Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que
Jesus lhe disse, e partiu.
51 E descendo ele logo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe
anunciaram, dizendo: O teu filho vive.
52 Perguntou-lhes, pois, a que hora se achara melhor. E disseram-lhe:
Ontem às sete horas a febre o deixou.
53 Entendeu, pois, o pai que era aquela hora a mesma em que Jesus lhe
disse: O teu filho vive; e creu ele, e toda a sua casa.
54 Jesus fez este segundo milagre, quando ia da Judéia para a Galiléia.
João 4:43-54 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 241207

A ceifa e os ceifeiros

A ceifa e os ceifeiros

31 E entretanto os seus discípulos lhe rogaram, dizendo: Rabi, come.
32 Ele, porém, lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não
conheceis.
33 Então os discípulos diziam uns aos outros: Trouxe-lhe, porventura,
alguém algo de comer?
34 Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me
enviou, e realizar a sua obra.
35 Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis
que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já
estão brancas para a ceifa.
36 E o que ceifa recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna;
para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem.
37 Porque nisto é verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o
que ceifa.
38 Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam,
e vós entrastes no seu trabalho.
39 E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da
mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito.
40 Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com
eles; e ficou ali dois dias.
41 E muitos mais creram nele, por causa da sua palavra.
42 E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós
mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o
Salvador do mundo.
João 4:31-42 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 241207

A mulher de Samaria

A mulher de Samaria

1 E QUANDO o Senhor entendeu que os fariseus tinham ouvido que Jesus
fazia e batizava mais discípulos do que João
2 (Ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos),
3 Deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia.
4 E era-lhe necessário passar por Samaria.
5 Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade
que Jacó tinha dado a seu filho José.
6 E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho,
assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta.
7 Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus Dá-me de beber.
8 Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
9 Disse-lhe, pois, a mulher samaritana Como, sendo tu judeu, me pedes de
beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se
comunicam com os samaritanos).
10 Jesus respondeu, e disse-lhe Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é
o que te diz Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
11 Disse-lhe a mulher Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é
fundo; onde, pois, tens a água viva
12 És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele
próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado
13 Jesus respondeu, e disse-lhe Qualquer que beber desta água tornará a
ter sede;
14 Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a
água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida
eterna.
15 Disse-lhe a mulher SENHOR, dá-me dessa água, para que não mais tenha
sede, e não venha aqui tirá-la.
16 Disse-lhe Jesus Vai, chama o teu marido, e vem cá.
17 A mulher respondeu, e disse Não tenho marido. Disse-lhe Jesus
Disseste bem Não tenho marido;
18 Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido;
isto disseste com verdade.
19 Disse-lhe a mulher Senhor, vejo que és profeta.
20 Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o
lugar onde se deve adorar.
21 Disse-lhe Jesus Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte
nem em Jerusalém adorareis o Pai.
22 Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a
salvação vem dos judeus.
23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão
o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o
adorem.
24 Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e
em verdade.
25 A mulher disse-lhe Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem;
quando ele vier, nos anunciará tudo.
26 Jesus disse-lhe Eu o sou, eu que falo contigo.
27 E nisto vieram os seus discípulos, e maravilharam-se de que estivesse
falando com uma mulher; todavia nenhum lhe disse Que perguntas ou Por
que falas com ela
28 Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles
homens
29 Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura
não é este o Cristo
30 Saíram, pois, da cidade, e foram ter com ele.
João 41-30 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 241207

Outro testemunho de João Batista

Outro testemunho de João Batista

22 Depois disto foi Jesus com os seus discípulos para a terra da Judéia;
e estava ali com eles, e batizava.
23 Ora, João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali
muitas águas; e vinham ali, e eram batizados.
24 Porque ainda João não tinha sido lançado na prisão.
25 Houve então uma questão entre os discípulos de João e os judeus
acerca da purificação.
26 E foram ter com João, e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo
além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos
vão ter com ele.
27 João respondeu, e disse: O homem não pode receber coisa alguma, se
não lhe for dada do céu.
28 Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: Eu não sou o Cristo, mas
sou enviado adiante dele.
29 Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe
assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já
este meu gozo está cumprido.
30 É necessário que ele cresça e que eu diminua.
31 Aquele que vem de cima é sobre todos; aquele que vem da terra é da
terra e fala da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos.
32 E aquilo que ele viu e ouviu isso testifica; e ninguém aceita o seu
testemunho.
33 Aquele que aceitou o seu testemunho, esse confirmou que Deus é
verdadeiro.
34 Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; pois não lhe
dá Deus o Espírito por medida.
35 O Pai ama o Filho, e todas as coisas entregou nas suas mãos.
36 Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no
Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.
João 3:22-36 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 231207

Jesus instrui Nicodemos acerca do novo nascimento

Jesus instrui Nicodemos acerca do novo nascimento

1 E HAVIA entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos
judeus.
2 Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és
Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu
fazes, se Deus não for com ele.
3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que
aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode,
porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não
nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é
espírito.
7 Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
8 O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde
vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
9 Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso?
10 Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?
11 Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e
testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho.
12 Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se
vos falar das celestiais?
13 Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do
homem, que está no céu.
14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o
Filho do homem seja levantado;
15 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna.
17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o
mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado,
porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram
mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
20 Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz,
para que as suas obras não sejam reprovadas.
21 Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras
sejam manifestas, porque são feitas em Deus.
João 3:1-21 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 231207

As bodas em Caná: a água feita vinho

As bodas em Caná: a água feita vinho

1 E, AO terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus.
2 E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.
3 E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.
4 Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
5 Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.
6 E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou três almudes.
7 Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima.
8 E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram.
9 E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo,
10 E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
11 Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.
12 Depois disto desceu a Cafarnaum, ele, e sua mãe, e seus irmãos, e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias.
João 2:1-12 - (Almeida Fiel e Corrigida)

Jesus purifica o templo

13 E estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
14 E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados.
15 E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas;
16 E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda.
17 E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará.
18 Responderam, pois, os judeus, e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres isto?
19 Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei.
20 Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias?
21 Mas ele falava do templo do seu corpo.
22 Quando, pois, ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isto; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito.
23 E, estando ele em Jerusalém pela páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome.
24 Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia;
25 E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem.
João 2:13-25 - (Almeida Fiel e Corrigida)

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Os primeiros apóstolos de Jesus

Os primeiros apóstolos de Jesus

35 No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos;
36 E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.
37 E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus.
38 E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que
buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde
moras?
39 Ele lhes disse: Vinde, e vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram
com ele aquele dia; e era já quase a hora décima.
40 Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de
João, e o haviam seguido.
41 Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias
(que, traduzido, é o Cristo).
42 E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão,
filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).
43 No dia seguinte quis Jesus ir à Galiléia, e achou a Filipe, e
disse-lhe: Segue-me.
44 E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
45 Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem
Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.
46 Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe
Filipe: Vem, e vê.
47 Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um
verdadeiro israelita, em quem não há dolo.
48 Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu, e
disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da
figueira.
49 Natanael respondeu, e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o
Rei de Israel.
50 Jesus respondeu, e disse-lhe: Porque te disse: Vi-te debaixo da
figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás.
51 E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante
vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho
do homem.
João 1:35-51 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 211207

O testemunho de João Batista

O testemunho de João Batista

15 João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu
dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
16 E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça.
17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por
Jesus Cristo.
18 Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio
do Pai, esse o revelou.
19 E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém
sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?
20 E confessou, e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.
21 E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu
profeta? E respondeu: Não.
22 Disseram-lhe pois: Quem és? para que demos resposta àqueles que nos
enviaram; que dizes de ti mesmo?
23 Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do
Senhor, como disse o profeta Isaías.
24 E os que tinham sido enviados eram dos fariseus.
25 E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não
és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?
26 João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água; mas no meio de vós
está um a quem vós não conheceis.
27 Este é aquele que vem após mim, que é antes de mim, do qual eu não
sou digno de desatar a correia da alparca.
28 Estas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde
João estava batizando.
29 No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
30 Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de
mim, porque foi primeiro do que eu.
31 E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel,
vim eu, por isso, batizando com água.
32 E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como
pomba, e repousar sobre ele.
33 E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me
disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar,
esse é o que batiza com o Espírito Santo.
34 E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
João 1:15-34 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 211207

O Verbo se fez carne

O Verbo se fez carne

1 NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio com Deus.
3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito
se fez.
4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
5 E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
7 Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que
todos cressem por ele.
8 Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.
9 Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
13 Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da
vontade do homem, mas de Deus.
14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória,
como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 1:1-14 - (Almeida Fiel e Corrigida) - 211207

Defender os pobres...Trocar liberdade por segura...

Defender os pobres...

Trocar liberdade por segurança...

Em junho de 2004, a OABPR realizou um encontro brasileiro para tratar
das prerrogativas profissionais. O presidente Manoel Antonio de Oliveira
Franco nos incumbiu da coordenação. Os maiores nomes da advocacia
brasileira se fizeram presentes. O manifesto final, obra de muitas mãos,
destacou: "... A persecução criminal e a execução das penas vêm
exibindo, no Brasil, aspectos extremamente preocupantes, especialmente
no que concerne aos direitos e garantias fundamentais do indivíduo. De
um lado, a banalização da prisão provisória, que encarcera primeiro para
investigar depois, tem constituído, com o beneplácito de parcela do
Judiciário, aplauso da mídia e omissão de muitas instituições, regra
geral. Além disso, tal vulgarização constitui importante fator de
esmaecimento do caráter de excepcionalidade que deve marcar a prisão
processual; o passo coercitivo subseqüente à prisão temporária é sempre
a decretação da prisão preventiva, constrição esta que suprime a
liberdade do imputado durante o curso do processo e que colide com o
princípio universal da não-culpabilidade ou presunção de inocência. De
outra parte, potencializa-se sensivelmente a investigação secreta,
realizada, como método de ação, pela Polícia e, não raro, pelo
Ministério Público, entregando-se os dois segmentos a perquirições que
alcançam, seguidamente, parâmetros constitucionalmente inaceitáveis
(chegam informações da existência de células oficiosas de escuta
telefônica, devassamento e captação de dados, como estratégia de
prospecção geral de delitos, tudo ao largo do controle jurisdicional).
Tais procedimentos ofendem o ordenamento jurídico brasileiro,
violentando o direito constitucional de intimidade e privacidade. Em
suma, constituem hipóteses concretas de infrações penais.
No desenvolvimento de atividades investigatórias, alguns setores das
referidas instituições munidos de autorizações judiciais, concedidas sem
maior critério, cuidado e prudência, têm invadido escritórios de
advogados, violando-lhes os arquivos e o sigilo profissional, e
realizando interceptações epistolares, telefônicas, de dados e
telemáticas, na busca de possíveis indícios ou provas de atos de
terceiros, transformando o exercício da defesa técnica da liberdade
humana em atividade de alto risco. Desnecessário pontuar que tais ações,
anômalas, sempre cercadas de grande estrépito junto a opinião pública ,
levam ao desmerecimento os profissionais visados, aviltando-os perante a
comunidade profissional e o meio social.
Por último, a maior parte dos meios de comunicação social vem fazendo
desmedido alarde desses reprováveis métodos de investigação subterrânea
e autoritária, apresentando-os como valor social que se sobrepõe, pelo
utilitarismo, à própria garantia das liberdades pessoais, da
privacidade, do contraditório e do devido processo legal. Trasmite-se ao
público a sensação de que vale a pena se trocarem liberdades e garantias
individuais por falsa promessa de segurança e de punição.Também por isso
muitos juízes se inclinam ao proferir decisões que , autorizando tais
diligências domiciliares, contornam direitos fundamentais, de índole
constitucional . Há notícias de que a emissora de televisão aberta
contaria com o privilégio da exclusividade na divulgação desses
espetáculos policiais em primeira mão, como contrapartida da subliminar
mensagem suasória, ao público, de que "punição, a qualquer preço, é
preciso, respeito aos direitos constitucionais não é preciso...".
Um grande alerta pois registra a história que aqueles povos que trocaram
liberdades individuais por "segurança coletiva" acabaram ficando sem os
dois!

Elias Mattar Assad (eliasmattarassad@yahoo.com.br) é presidente da
Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas - 171207

Cântico de Davi

Cântico de Davi

1 E FALOU Davi ao SENHOR as palavras deste cântico, no dia em que o
SENHOR o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul.
2 Disse pois: O SENHOR é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu
libertador.
3 Deus é o meu rochedo, nele confiarei; o meu escudo, e a força da minha
salvação, o meu alto retiro, e o meu refúgio. Ó meu Salvador, da
violência me salvas.
4 O SENHOR, digno de louvor, invocarei, e de meus inimigos ficarei livre,
5 Porque me cercaram as ondas de morte; as torrentes dos homens ímpios
me assombraram.
6 Cordas do inferno me cingiram; encontraram-me laços de morte.
7 Estando em angústia, invoquei ao SENHOR, e a meu Deus clamei; do seu
templo ouviu ele a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos.
8 Então se abalou e tremeu a terra, os fundamentos dos céus se moveram e
abalaram, porque ele se irou.
9 Subiu fumaça de suas narinas, e da sua boca um fogo devorador; carvões
se incenderam dele.
10 E abaixou os céus, e desceu; e uma escuridão havia debaixo de seus pés.
11 E subiu sobre um querubim, e voou; e foi visto sobre as asas do vento.
12 E por tendas pôs as trevas ao redor de si; ajuntamento de águas,
nuvens dos céus.
13 Pelo resplendor da sua presença brasas de fogo se acenderam.
14 Trovejou desde os céus o SENHOR; e o Altíssimo fez soar a sua voz.
15 E disparou flechas, e os dissipou; raios, e os perturbou.
16 E apareceram as profundezas do mar, e os fundamentos do mundo se
descobriram; pela repreensão do SENHOR, pelo sopro do vento das suas
narinas.
17 Desde o alto enviou, e me tomou; tirou-me das muitas águas.
18 Livrou-me do meu poderoso inimigo, e daqueles que me tinham ódio,
porque eram mais fortes do que eu.
19 Encontraram-me no dia da minha calamidade; porém o SENHOR se fez o
meu amparo.
20 E tirou-me para um lugar espaçoso, e livrou-me, porque tinha prazer
em mim.
21 Recompensou-me o SENHOR conforme a minha justiça; conforme a pureza
de minhas mãos me retribuiu.
22 Porque guardei os caminhos do SENHOR; e não me apartei impiamente do
meu Deus.
23 Porque todos os seus juízos estavam diante de mim; e de seus
estatutos não me desviei.
24 Porém fui sincero perante ele; e guardei-me da minha iniqüidade.
25 E me retribuiu o SENHOR conforme a minha justiça, conforme a minha
pureza diante dos seus olhos.
26 Com o benigno, te mostras benigno; com o homem íntegro te mostras
perfeito.
27 Com o puro te mostras puro; mas com o perverso te mostras rígido.
28 E o povo aflito livras; mas teus olhos são contra os altivos, e tu os
abaterás.
29 Porque tu, SENHOR, és a minha lâmpada; e o SENHOR ilumina as minhas
trevas.
30 Porque contigo passo pelo meio de um esquadrão; pelo meu Deus salto
um muro.
31 O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do SENHOR refinada; e é o
escudo de todos os que nele confiam.
32 Por que, quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso
Deus?
33 Deus é a minha fortaleza e a minha força, e ele perfeitamente
desembaraça o meu caminho.
34 Faz ele os meus pés como os das cervas, e me põe sobre as minhas alturas.
35 Instrui as minhas mãos para a peleja, de maneira que um arco de cobre
se quebra pelos meus braços.
36 Também me deste o escudo da tua salvação, e pela tua brandura me
vieste a engrandecer.
37 Alargaste os meus passos debaixo de mim, e não vacilaram os meus
artelhos.
38 Persegui os meus inimigos, e os derrotei, e nunca me tornei até que
os consumisse.
39 E os consumi, e os atravessei, de modo que nunca mais se levantaram,
mas caíram debaixo dos meus pés.
40 Porque me cingiste de força para a peleja; fizeste abater-se debaixo
de mim os que se levantaram contra mim,
41 E deste-me o pescoço de meus inimigos, daqueles que me tinham ódio, e
os destruí.
42 Olharam, porém não houve libertador; sim, para o SENHOR, porém não
lhes respondeu.
43 Então os moí como o pó da terra; como a lama das ruas os trilhei e
dissipei.
44 Também me livraste das contendas do meu povo; guardaste-me para
cabeça das nações; o povo que não conhecia me servirá.
45 Os filhos de estranhos se me sujeitaram; ouvindo a minha voz, me
obedeceram.
46 Os filhos de estranhos desfaleceram; e, cingindo-se, saíram dos seus
esconderijos.
47 Vive o SENHOR, e bendito seja o meu rochedo; e exaltado seja Deus, a
rocha da minha salvação,
48 O Deus que me dá inteira vingança, e sujeita os povos debaixo de mim.
49 E o que me tira dentre os meus inimigos; e tu me exaltas sobre os que
contra mim se levantam; do homem violento me livras.
50 Por isso, ó SENHOR, te louvarei entre os gentios, e entoarei louvores
ao teu nome.
51 Ele é a torre das salvações do seu rei, e usa de benignidade com o
seu ungido, com Davi, e com a sua descendência para sempre. II Sm 22 -
(Almeida Fiel e Corrigida) - 151207

Exortação a louvar ao Senhor pela sua beneficência

Exortação a louvar ao Senhor pela sua beneficência

1 LOUVAI ao SENHOR, porque é bom cantar louvores ao nosso Deus, porque é agradável; decoroso é o louvor.
2 O SENHOR edifica a Jerusalém, congrega os dispersos de Israel.
3 Sara os quebrantados de coração, e lhes ata as suas feridas.
4 Conta o número das estrelas, chama-as a todas pelos seus nomes.
5 Grande é o nosso Senhor, e de grande poder; o seu entendimento é infinito.
6 O SENHOR eleva os humildes, e abate os ímpios até à terra.
7 Cantai ao SENHOR em ação de graças; cantai louvores ao nosso Deus sobre a harpa.
8 Ele é o que cobre o céu de nuvens, o que prepara a chuva para a terra, e o que faz produzir erva sobre os montes;
9 O que dá aos animais o seu sustento, e aos filhos dos corvos, quando clamam.
10 Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz nas pernas do homem.
11 O SENHOR se agrada dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia.
12 Louva, ó Jerusalém, ao SENHOR; louva, ó Sião, ao teu Deus.
13 Porque fortaleceu os ferrolhos das tuas portas; abençoa aos teus filhos dentro de ti.
14 Ele é o que põe em paz os teus termos, e da flor da farinha te farta.
15 O que envia o seu mandamento à terra; a sua palavra corre velozmente.
16 O que dá a neve como lã; esparge a geada como cinza;
17 O que lança o seu gelo em pedaços; quem pode resistir ao seu frio?
18 Manda a sua palavra, e os faz derreter; faz soprar o vento, e correm as águas.
19 Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos a Israel.
20 Não fez assim a nenhuma outra nação; e quanto aos seus juízos, não os conhecem. Louvai ao SENHOR.
Salmos 147 - (Almeida Fiel e Corrigida)

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O sermão da montanha

O sermão da montanha

17 E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande
número de seus discípulos, e grande multidão de povo de toda a Judéia, e
de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom; os quais tinham
vindo para o ouvir, e serem curados das suas enfermidades,
18 Como também os atormentados dos espíritos imundos; e eram curados.
19 E toda a multidão procurava tocar-lhe, porque saía dele virtude, e
curava a todos.
20 E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia:
Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus.
21 Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis fartos.
Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir.
22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos
separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por
causa do Filho do homem.
23 Folgai nesse dia, exultai; porque eis que é grande o vosso galardão
no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas.
24 Mas ai de vós, ricos! porque já tendes a vossa consolação.
25 Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os
que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis.
26 Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim
faziam seus pais aos falsos profetas.
27 Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem
aos que vos odeiam;
28 Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam.
29 Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te
houver tirado a capa, nem a túnica recuses;
30 E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho
tornes a pedir.
31 E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes
fazei vós, também.
32 E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os
pecadores amam aos que os amam.
33 E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis?
Também os pecadores fazem o mesmo.
34 E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que
recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para
tornarem a receber outro tanto.
35 Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada
esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do
Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.
36 Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
37 Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis
condenados; soltai, e soltar-vos-ão.
38 Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e
transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida
com que medirdes também vos medirão de novo.
39 E dizia-lhes uma parábola: Pode porventura o cego guiar o cego? Não
cairão ambos na cova?
40 O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito
será como o seu mestre.
41 E por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não
reparas na trave que está no teu próprio olho?
42 Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que
está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para
tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.
43 Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom
fruto.
44 Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se
colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos.
45 O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau,
do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu
coração fala a boca.
46 E por que me chamais, SENHOR, Senhor, e não fazeis o que eu digo?
47 Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu
vos mostrarei a quem é semelhante:
48 É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem
fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com
ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava
fundada sobre a rocha.
49 Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma
casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e
logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa. (Lc 6:17-49) - 131207

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