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domingo, 30 de setembro de 2012

O seguidor de Cristo pode votar no PT?

Posso votar no PT? (uma questão moral)
Engana-se aquele que pensa que não é da alçada da Igreja opinar em questões políticas.
O Catecismo da Igreja Católica é bem claro ao dizer que "faz parte da missão da Igreja emitir juízo moral também sobre as realidades que dizem respeito à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais das pessoas e das almas, empregando todos os recursos - e somente estes - que estão de acordo com o Evangelho e com o bem de todos, conforme a diversidade dos tempos e das situações." (2246).
Assim, não só é lícito, mas como imperativo que a Igreja se manifeste acerca do posicionamento daqueles partidos que trazem em suas diretrizes a obrigação e compromisso de seus candidatos com a aplicação de condutas contrárias à lei moral, aos direitos fundamentais das pessoas e das almas, como bem disse o CIC.
O PT é um deles. Seu estatuto reflete exatamente essa realidade, pois está comprometido com a implantação da cultura de morte - em todas as suas nunces - em nosso país. Por causa disso, o cristão católico não deve votar em candidatos pertencentes a esse partido. O vídeo responde a essa e a outras dúvidas do eleitor brasileiro. Assista e divulgue.

mensagem 280912 - muito pequeno

sim, és muito pequeno.
quase insignificante.

"Não temas, ó bichinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o SENHOR, e o teu Redentor é o Santo de Israel." (Is 41:14)

tanto e tão pequeno que fomos chamados de "bichinho de jacó" em algumas traduções e "vermezinhos" em outras.
isto para nos mostrar o quão pequenos e insignificantes somos.
mas assim mesmo ele, o grande e poderoso deus de israel, nos mostra que ele pessoalmente cuida de nós, que ele pessoalmente está ao nosso lado, que ele pessoalmente se faz o nosso braço forte e escudo, o santo de israel.

"Eis que te preparei trilho novo, que tem dentes agudos; os montes trilharás e moerás; e os outeiros tornarás como a palha." (Is 41:15)

já no verso seguinte nos diz claramente que fará de nós um trilho novo, através do qual serão abertos novos caminhos.
mostra-nos pelo contraste que apesar de sermos pequenos, ele nos faz grandes, capazes de coisas não somente grandiosas, mas até mesmo magníficas.
nos é dito, no entanto, que ele esquece de nós, pois, ainda que uma mãe esqueça do filho que amamenta, ele de nós não esquece.
ele cuida de nós como se fossemos a menina de seus olhos, nos dando todas as coordenadas para que possamos seguir adiante, não somente fiéis, mas também pisando firme a cabeça da serpente, vendo o inimigo sendo derrotado a cada passo que dermos, desde que confiantes na doce, santa e fiel palavra do senhor.

"Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes." (Jr 33:3)

"Vós sois os filhos dos profetas e do concerto que Deus fez com nossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra.
Ressuscitando Deus a seu Filho Jesus, primeiro o enviou a vós, para que nisso vos abençoasse, e vos desviasse, a cada um, das vossas maldades." (At 3:25-26)

isto nos tem dito o senhor para que nos apresentemos a ele fiéis e com nossa fé intacta.
devemos saber que, não importa o que suceda, lá estará o senhor.
no mais alto dos céus, lá ele estará com sua forte mão a nos amparar;
no mais profundo dos abismos, lá estará o senhor;

"E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para os alumiar, para que caminhassem de dia e de noite.
Nunca tirou de diante da face do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite." (Êx 13:21-22)

em meio à tempestade, ou cercado pelos teus inimigos, forte e fiel está o senhor a te capacitar para que não venhas a sucumbir.
a te capacitar pelo poder de seu divino espírito santo. espírito que veio para habitar e nos ser por consolador, e a nos proteger pelo poderoso sangue carmesim. também somos protegidos pela armadura completa, descrita em efésios 6:10-18, e, pelos anjos poderosos com espadas desembainhadas que estão à nossa disposição pelo bem, para que alcancemos a vitória.
deus em cristo jesus te faz firme, para que possas mostrar ao mundo que jesus é único e suficiente em toda e qualquer situação.
não importam as carrancas do inimigo, não importa a casta do inimigo, porque a palavra do senhor é fiel.
e como sabemos:

"No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." (Jo 1:1)

"Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum." (Lc 10:19)

assim sendo, não te preocupes em como sucederão as coisas, ore apenas e saibas que tudo coopera para o bem daqueles que amam a deus e que foram chamados por seu decreto.
o teu chamado é claro e evidente, apenas não duvides.

"Pereceria sem dúvida, se não cresse que veria os bens do SENHOR na terra dos viventes." (Sl 27:13)

assim diz o senhor acerca de teu chamado, não duvides, apenas creia e segue em frente, e lembra-te que de josé, desconhecido, foi feito um grande governo.
não porque josé o quisesse ou almejasse, senão porque assim o senhor tinha ordenado aos tempos que dessa forma fosse feito, para a glória do doce, santo e sagrado nome "yhvh".
não de outro, mas pela glória do nome do senhor que é:
adonai-"yahweh" – o senhor nosso soberano;
el-elyon – o senhor mais exaltado;
el-olam – o deus eterno;
el-shaddai – deus todo poderoso;
"yahweh"-elohim – criador eterno;
"yahweh"-jireh – o senhor que tudo provê;
"yahweh"-nissi – o senhor é a nossa bandeira;
"yahweh"-rapha – o senhor que nos sara;
"yahweh"-shalom – o senhor que é a nossa paz;
"yahweh"-tsidkenu – o senhor que é a nossa justiça;
"yahweh"-mekaddishkem – o senhor que nos santifica;
"yahweh"-sabaoth – o senhor dos exércitos;
"yahweh"-shammah – o senhor que é sempre presente;
"yahweh"-rohi – o senhor que é o nosso pastor;
"yahweh"-hoseenu – o senhor que nos cria;
"yahweh"-eloheenu – o senhor que é o nosso deus;
e que acima de tudo nos permite que a ele nos dirijamos como "aba" ou como em uma transliteração: "pai", "papai", "paizinho", "papaizinho"

"Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai." (Rm 8:15)

"E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai." (Gl 4:6)

nisto, louvemos, portanto, adoremos e glorifiquemos a deus em cristo jesus, nosso senhor.
e o mandado que tenho é o de abençoar para que vades e produzais os frutos para o reino de deus pai, em nome de nosso senhor e salvador jesus cristo, amém e amém! - (igreja evangélica santo dos santos - msn: elysilmarvidal@gmail.com - fones: 41-3338-6234 - (tim) 041-41-9820-9599 - (claro) 41-9821-2381 - (vivo) 41-9109-8374 - apóstolo ely silmar vidal - mensagem 280912 - muito pequeno)

Que o Espírito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos contigo.

Se esta mensagem te foi útil, e achas que poderá ser útil a mais alguém, ajude-nos:

(ficaremos muito gratos que, ao replicar o e-mail, seja preservada a fonte)

leia este texto completo e outros em:

http://www.elyvidal.com.br

Campanha ficticia para a Cini!

Segundo ano técnico em publicidade no colégio Opet.
Agência WOP
Campanha fictícia para a Cini!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Aula de Sexo para a Meninada em Contagem - MG

Aula de Sexo para a Meninada em MG
Fonte: R7
Em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, um trabalho escolar sobre sexo dividiu pais e professores de uma escola pública: a lição continha perguntas constrangedoras como "o que é boquete?", "o que é sexo anal?" ou "como dois homens fazem sexo?" -- tudo isso para crianças entre dez a doze anos. Mães e pais ficaram indignados. A professora não quis gravar entrevista e a diretora alegou que o tema sexualidade foi escolhido pelos próprios alunos.

http://www.youtube.com/watch?v=LduW2OmpCSE

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Temperatura alta entre o Governo e o Exercito Brasileiro

Exército decide dar proteção a Joaquim Barbosa e cria zona de conflito com Dilma Rousseff

1Temperatura alta – Azedou a relação entre o Palácio do Planalto e a cúpula do Exército brasileiro. Sem que a presidente Dilma Rousseff fosse consultada, o Exército destacou os melhores e mais preparados oficiais da inteligência para dar proteção diuturna ao ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão do PT (Ação Penal 470).

Ao criar o esquema que dá garantia de vida a Joaquim Barbosa, que tem ojeriza a esse tipo de situação, o Exército, que se valeu de militares cedidos à Agência Brasileira de Inteligência, acabou passando por cima da Presidência da República, do Ministério da Justiça e da cúpula da Polícia Federal, que por questões óbvias não foram consultados, mas a quem, por dever de ofício, caberia a decisão.

Outros dois ministros do Supremo, Ricardo Lewandowski e José Antônio Dias Toffolli, reconhecidamente ligados ao Partido dos Trabalhadores e a alguns dos seus mais altos dirigentes, também contam com escolta, mas da Polícia Federal. O esquema criado para o ministro-relator não se limite à proteção física, mas inclui também monitoramento constante de ambientes e do sistema telefônico utilizado pelo magistrado.

A proteção ao ministro Joaquim Barbosa foi uma decisão tomada pelo alto comando do Exército e pelo general José Elito, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Esse episódio, que tem como palco a necessária proteção a Joaquim Barbosa, deve aumentar a tensão entre Dilma e os militares, que ganhou reforço extra com a criação da Comissão da Verdade, que investigará apenas os crimes cometidos por agentes do Estado durante a ditadura, deixando de fora os protagonizados pelos terroristas que chegaram ao poder no vácuo de um discurso fácil, repetitivo e mentiroso.

http://ucho.info/exercito-decide-dar-protecao-a-joaquim-barbosa-e-cria-zona-de-conflito-com-dilma-rousseff

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

I ENCONTRO APOSTOLICO NACIONAL FORTALEZA-CE - CETEB e CMA


1º ENCONTRO APOSTÓLICO NACIONAL FORTALEZA-CE

DIAS: 26, 27 E 28 DE SETEMBRO DE 2012

PROGRAMAÇÃO:
DIA 26 Abertura - 19:00h Vigília e Ceia Apostólica no Monte - 23:00h
DIA 27 Encontro com Líderes - 09:00h as 11:30 Ordenação e Consagração - 19:00h
DIA 28 Reunião Administrativa 09:00h Celebração Apostólica - 19:00h

Local: Sede da Procuradoria Geral de Justiça - Rua Assunção, nº 1.100 - José Bonifácio - Fortaleza - CE. CEP 60050-011 - Auditório da PGJ

Informações:

Com o CETEB-Centro de Ensino Teológico do Brasil
Fones: (85) 3232 2658 / 8622 2922 / 9992 0422

Com a CMA-Corte Mundial Apostólica - (Apóstolo Ely Vidal)
Fones: 041-41-9820-9599 (tim) - 41-9821-2381 (claro) - 41-9109-8374 (vivo)
http://www.cortemundialapostolica.com.br

ministro Joaquim Barbosa jogou uma banana de dinamite no sistema de corrupcao que ha dez anos envenena a vida publica no Brasil

11/09/2012 - às 14:00 - Política & Cia

J.R. Guzzo: no MENSALÃO, o ministro Joaquim Barbosa jogou uma banana de dinamite no sistema de corrupção que há dez anos envenena a vida pública no Brasil

Joaquim Barbosa (Foto: Fellipe Sampaio / STF)

"O ministro Joaquim Barbosa era a pessoa menos indicada para fazer o que Lula e o PT esperavam dele no Supremo" (Foto: Fellipe Sampaio / STF)

Artigo publicado em edição impressa de VEJA que está nas bancas

RATOS E HOMENS

 

J. R. Guzzo

J. R. Guzzo

Quando o ex-presidente Lula indicou o nome do procurador Joaquim Barbosa para o Supremo Tribunal Federal, em 2003, aplaudiu a si mesmo por mais esse lance da genialidade política que lhe é atribuída.

Tornava-se, com isso, "o primeiro presidente deste país" a levar um negro à mais alta corte de Justiça do Brasil — o que não é bem assim, pois antes de Barbosa o STF teve dois ministros mulatos, já esquecidos na bruma dos tempos.

Mas o que vale nas coisas da política, em geral, é o que se diz — e o que se disse é que havia ali um plano magistral. O novo ministro, agradecido pela honra recebida, seria um belo amigo do governo nas horas difíceis. Acontece que os melhores planos, muitas vezes, não acabam em bons resultados; o que decide tudo, no fim das contas, são os azares da vida.

O grande problema para Lula foi que o único negro disponível para ocupar o cargo era Joaquim Barbosa — e ali estava, possivelmente, uma das pessoas menos indicadas para fazer o que esperavam dele.

O ministro não está lá por alguma espécie de "cota"

Para começo de conversa, Barbosa dá a impressão de detestar, positivamente, o rótulo de primeiro "ministro negro" do STF. Não quer que pensem que está lá para preencher alguma espécie de "cota"; a única razão de sua presença no STF, julga o ministro, são seus méritos de jurista, adquiridos em anos de trabalho duríssimo e sem a ajuda de ninguém.

Nunca precisou do apoio da "comunidade negra", nem da Secretaria da Igualdade Racial, ou coisa que o valha. Também não parece se impressionar, nem um pouco, com gente de origem humilde. É filho de um pedreiro do interior de Minas Gerais, tornou-se arrimo de família na adolescência e ao contrário de Lula, que não bate ponto desde que virou líder sindical, em 1975, Barbosa começou a trabalhar aos 16 anos de idade e não parou até hoje.

O ministro, além disso, é homem de personalidade notoriamente difícil, sujeita a ásperas mudanças de humor e estoques perigosamente baixos de paciência. É atormentado por uma hérnia de disco que lhe causa dores cruéis e o obriga muitas vezes a ficar de pé durante as sessões do STF.

Lula e o PT fizeram uma aposta errada

É, em suma, o tipo de pessoa que se deve tratar com cuidado. Lula e o PT fizeram justamente o contrário. Quando Barbosa se tornou relator no processo do mensalão, em 2006, continuaram apostando todas as fichas na histórica impunidade com que são premiados no Brasil réus poderosos e capazes de pagar advogados caros.

Descobriram, agora, que o trabalho de Barbosa puxou as condenações em massa no julgamento do mensalão — e jogou uma banana de dinamite no sistema de corrupção que há dez anos envenena a vida pública no Brasil.

A primeira trovoada séria veio quando o ministro aceitou a denúncia da procuradoria contra os quarenta do mensalão. Na época, o único deles com cabeça foi o ex-secretário-geral do PT Silvio '"Land Rover" Pereira; não contestou a acusação, foi punido com prestação de "serviços comunitários" e acabou resolvendo seu caso a preço de custo.

Os demais, guiados pelo farol de Lula, preferiram ficar debochando. Durante o tempo todo, ele sustentou que o mensalão "nunca existiu". Quando o julgamento começou, disse que não iria acompanhar nada: "Tenho mais o que fazer".

Delúbio achava que o caso acabaria em "piada de salão"

Delúbio Soares, operador-mor do guichê de pagamento do esquema, afirmou que tudo iria acabar em "piada de salão". O presidente nacional do PT, Rui Falcão, garantiu que o povo estava interessado, mesmo, é na novela das 9. O que queriam com isso? Imaginavam que Joaquim Barbosa, trabalhando como um burro de carga, com a tortura da dor nos quadris e seu temperamento de porco-espinho, estava achando engraçado ouvir que o seu esforço era uma palhaçada inútil?

Lula e sua tropa tinham certeza de que o processo iria se arrastar até o Dia do Juízo Final. O ministro Barbosa, hoje, poderia dizer: "Não contavam com a minha astúcia". No caso, sua astúcia foi entender a diferença entre "muito tempo" e "nunca". Tudo seria demorado, claro. Mas ele tinha certeza de que terminaria o seu trabalho — e que os 80% de popularidade de Lula, aí, não iriam servir para nada.

Em sua curta obra-prima Ratos e Homens, um dos clássicos da literatura populista americana, John Steinbeck se inspira num antigo poema escocês para nos dizer que os mais bem cuidados planos deste mundo, sejam feitos por ratos ou por homens, são coisas frágeis; podem ser desfeitos pela roda do acaso, que é indiferente tanto aos projetos mais humildes quanto aos mais ambiciosos, e só acabam deixando mágoa e dor.

Joaquim Barbosa talvez faça com que os mensaleiros se lembrem disso por muito tempo.

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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Igreja Batista Familia de Deus - Apostolo Norival Costa


Rua do Registro 601 - Bairro Santa Luzia - Contagem / MG
Ap. Norival Costa
(Apóstolo - Juiz Arbitral - Psicanalista e Diretor Regional das seguintes entidades):
CMA-Corte Mundial Apostólica - MG
CBJAE-Corte Brasileira de Justiça Arbitral e Eclesiástica - MG
ANIPSI-Associação Nacional e Internacional de Psicanálise - MG
CONIPSI-Conselho Nacional e Internacional de Psicanalistas - MG
FATENOVI-Faculdade Teológica Nova Vida - MG

Piada de Delubio virou piada

‘Sera que alguem vai em cana92,_por_Joao_Ubaldo_Ribeiro?=

PUBLICADO NO ESTADÃO DESTE DOMINGO

Ao que parece, estamos vivendo um momento histórico sem precedentes. Acostumados a ver a ladroagem, a trapaça, o enriquecimento ilícito, a falcatrua, o abuso de poder, o tráfico de influência, a irresponsabilidade, a ausência de espírito público e tantos outros vícios transformados em regra na nossa vida pública, sem que nunca os muitos denunciados sejam punidos ou sofram a não ser contratempos menores, é natural que estranhemos as condenações de que estão sendo alvo os réus do mensalão. Somos hoje um país de Tomés, o bom apóstolo que quis ver para crer.

Eu, por exemplo, quero. As condenações são um passo cuja relevância vai bem além das decisões judiciais. O que ocorrerá depois delas depende ainda de muita coisa. Não me refiro a firulas processuais, das quais o Brasil parece ser o recordista mundial, a ponto de, segundo li em algum lugar, já haver quem cogite dar entrada em algum recurso exótico, envolvendo decisões do Supremo no caso do mensalão. Ignoro se é verdade, ou mesmo se é possível, mas todos sabemos que isso ocorre no Brasil e um observador mais nervoso pode chegar a temer que algum legislador capitaneie a criação do Supremíssimo Tribunal Federal, para examinar em última instância as sentenças que hoje são de última instância.

Descontada essa questão, creio que cabe aos cidadãos prestar sua essencial colaboração. Sem ela, condenações ou não, pouco mudará. É muito cedo para que se esperem grandes mudanças, a curto prazo. Mas não é cedo para tomarmos consciência do que está acontecendo e do seu potencial, para aproveitar a chance de parar de reclamar em vão e passar a fazer alguma coisa, mudar de atitude. Como sempre repetindo a verdade, que às vezes esquecemos, de que os governantes, os políticos, os administradores públicos e os poderosos em geral não são marcianos, mas nascidos e criados aqui, é preciso que vejamos se não propiciamos a eles, por comodismo ou resignação indevida, um ambiente confortavelmente propício à sua ação.

Vamos lembrar, por exemplo, os preconceitos que manifestamos sem querer, automaticamente. Os jornalistas também não são marcianos, somos nós mesmos, só que divulgando e comentando as notícias. E aí é só lembrar por exemplo, que a notícia sobre quatro delinquentes juvenis apanhados em delito na zona sul carioca provavelmente se referirá a "quatro jovens", deixando entrever compreensão, enquanto notícia igual, envolvendo quatro delinquentes do mesmo tipo, mas pobres e desclassificados, geralmente menciona "quatro menores", já antecipando sua punição.

Assim como usamos eufemismos nessa e em muitas outras circunstâncias, vamos reconhecer que fazemos o equivalente em relação aos homens públicos e raramente repudiamos o político que sabemos ser ladrão. Pelo contrário, somos compreensivos, fazemos folclore em torno dele, damos risada de sua ladinice, manifestamos não tão relutante admiração pelo seu talento, criamos e figura jovial e simpática do "rouba, mas faz", não achamos nada de mais em se ser visto na companhia dele. E o reelegemos, o que é bem mais importante.

Nós hierarquizamos pelo avesso o furto do dinheiro público. A julgar pelo que poderíamos chamar de nossa postura coletiva, meter o gadanho, por qualquer meio, no patrimônio público é o menos grave de todos os furtos. Ainda agimos como se o dinheiro público caísse do céu e, portanto, furtá-lo não prejudica ninguém. Mas é claro que, tão logo paramos para pensar, somos levados a concluir que o furto que atinge toda a coletividade é mais grave, não pode deixar de ser o mais grave e, por consequência, o que mais séria punição merece e o que maior repulsa justifica.

A sociedade tem de encarar o desvio de dinheiro público, em qualquer forma, com tolerância zero. Concretizá-la inteiramente é talvez impossível, considerando-se a famosa natureza humana. Mas é possível tê-la sempre em mente e aplicá-la sempre que se oferecer a ocasião. Acho que ninguém, a não ser os beneficiários dos desmandos, discorda de tolerância zero para quem nos rouba, nos condena ao atraso e causa tanta miséria e infelicidade. Ou seja, devemos ter esses inimigos públicos em conta inferior à de qualquer vagabundo ou ladrão de quintal. Este, além de roubar pouco e talvez nunca ter conhecido outro horizonte na vida, não achincalha as instituições, não debocha da lei e da justiça e não exibe cinicamente uma fortuna que todos sabem que não ganhou honestamente. Chega de eufemismos e de reverência indevida, o nome certo é ladrão e o nome do ato é furto, mesmo que venha sob a alcunha artística de peculato ou qualquer outra.

O quadro mudará, com as condenações? Depende. Se não houver cadeia, não muda e talvez piore. E não cadeia com açúcar, como já se prevê, serviços comunitários, essas coisas também eufemísticas. Cadeia mesmo, com grades e, se possível, a fotografia de pelo menos um dos criminosos lá dentro. Não se trata nem de ódio, nem de vontade de vingança, nem de nada passional. É que, se não houver cadeia, ninguém vai notar punição nenhuma, até porque, em última análise, não terá havido punição. Se os condenados continuarem a circular no bem-bom, sem que nada de realmente grave perturbe suas vidas, isto será, com justa razão, percebido como mais uma prova de que só quem vai para a cadeia é pobre e que nada cola nos poderosos, nem mesmo a condenação pelo Supremo Tribunal Federal. Abatimento moral e depressão não valem, já são filme visto. E em breve saberemos se o resultado da epopeia judicial que estamos testemunhando não acabará parte desse mesmo filme.

Lula sabe desde 1995 que Delubio Soares e um especialista em desvio de dinheiro

César Benjamin filiou-se a um grupo clandestino de extrema-esquerda aos 15 anos, atravessou os dois seguintes metido na luta armada, foi preso aos 17, torturado durante meses e expulso do país aos 22. Voltou do exílio aos 24, ajudou a fundar o PT aos 26 e foi um dos coordenadores das duas primeiras campanhas presidenciais de Lula. Rompeu com o partido em 1995, mudou-se mais tarde para o PSOL e foi candidato a vice-presidente na chapa de Heloísa Helena.

Aos 57 anos, o agora diretor da editora Contraponto não tem nada a ver com a elite golpista, com louros de olhos azuis ou paulistas de quatrocentos anos. Mas entre César Benjamin e a esquerda governista existe um fosso que começou a ser escavado em 1994 e assumiu dimensões amazônicas em 2005, quando revelou, num programa da TV Bandeirantes, que deixara o PT por ter testemunhado a gestação do escândalo do mensalão - e por ter fracassado na tentativa de abortar o monstrengo.

Em 1993, contou César, Lula se dispensara de consultas e conselhos para indicar o representante da CUT, o braço sindical do PT, no Conselho do Fundo de Assistência ao Trabalhador. Só trocou ideias com José Dirceu. Cabe a um conselheiro do FAT decidir onde, quando e como serão investidos os muitos milhões movimentados mensalmente pela entidade. O chefe resolveu transferir do semianonimato para um empregão o companheiro goiano que dava aulas de aritmética a crianças do curso primário e lições de greve a marmanjos inexperientes. Chamava-se Delúbio Soares.

No início da campanha presidencial de 1994, César Benjamin descobriu que Delúbio, com espertezas ilegais, vinha desviando do FAT para o PT quantias com dígitos suficientes para deixar excitado um banqueiro de paraíso fiscal. Confiante na discurseira sobre valores éticos, relatou o que sabia aos mandarins do partido. Ao longo da narrativa, espantou-se com a expressão serena dos ouvintes. Ficou mais espantado ainda ao ouvir de Lula e José Dirceu que, "em nome do partido", deveria esquecer o assunto.

Ignorou a recomendação até render-se às evidências de que havia denunciado um criminoso aos mandantes do crime. Em 1995, César despediu-se de Lula com um aperto de mãos e uma advertência: "Isso aí é o ovo da serpente". Era mesmo, soube-se dez anos mais tarde. A trama exposta por César nunca foi desmentida ou retocada pelos acusados. Todos submergiram no silêncio que consente, endossa ou autoriza. Na campanha presidencial de 2002, já promovido a tesoureiro do partido, Delúbio passou a acumular o cargo de diretor-financeiro da quadrilha do mensalão. Em 2005, o escândalo explodiu.

O primeiro depoimento na CPI dos Correios tornou nacionalmente conhecida a figura a quem Lula se referia como "nosso Delúbio". A voz pastosa de quem comeu arroz com Lexotan, o olhar sem luz que só boladas em dólares iluminam, o sorriso cínico dos que se acham condenados à perpétua impunidade - o discurso e a estampa compunham o retrato de um PT envilecido pela revogação dos valores morais. O depoente só abriu a boca para contar mentiras. Batizar a roubalheira imensa de "recursos não contabilizados", por exemplo.

Em outubro de 2005, ao festejar o 50° aniversário numa fazenda em Goiás, o caixa do bando esbanjava tranquilidade. "Não é hora de falar, e sim de esperar o tempo passar", disse ao repórter do Estadão.  "E aí ficará provado que eu não errei". Caprichando na pose de inocente, culpou a imprensa e os adversários. "O PT não usou dinheiro público, como fizeram os outros partidos, quando estavam no governo. Nós fizemos diferente do PFL e do PSDB. Usamos dinheiro de empréstimos privados de um empresário para fazer pagamentos de campanha e deu a confusão que deu".

Fez duas previsões. Depois de admitir que o PT dificilmente deixaria de expulsá-lo, avisou que não demoraria a voltar sob os aplausos dos companheiros. Acertou. Depois de repetir que o mensalão não existiu, fez a segunda aposta: "Nós seremos vitoriosos, não só na Justiça, mas no processo político. É só ter calma. Em três ou quatro anos, tudo será esclarecido e esquecido, e acabará virando piada de salão". Errou feio. O que virou piada foi o palavrório forjado pelos delinquentes para escapar da cadeia.

No momento, como registra o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, é improvável que Delúbio Soares esteja pensando em comemorações. Se resolver festejar o aniversário, corre o risco de ouvir o Parabéns a Você entoado por meia dúzia de parentes. Nem os velhos comparsas vão querer apagar velinhas ao lado do companheiro que, em outubro, já será mais um corrupto condenado pelo Supremo.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Debate do mensalao: um balanco do julgamento - 100912



http://veja.abril.com.br/multimidia/video/debate-do-mensalao-um-balanco-do-julgamento

Relator cita Dirceu e condena nove por lavagem de dinheiro

Relator do processo do mensalão vê crime de lavagem na conduta de réus ligados a Valério e ao Banco Rural e cita reunião com ministro

Gabriel Castro e Laryssa Borges
O ministro Joaquim Barbosa, relator do caso do Mensalão no STF

O ministro Joaquim Barbosa, relator do caso do Mensalão no STF - Felipe Sampaio/SCO/STF

"Não se trata de um fato isolado, de meras reuniões entre dirigentes de um banco e o então ministro-chefe da Casa Civil, mas de encontros ocorridos no mesmo contexto em que se verificaram as operações de lavagem de dinheiro"

O ministro relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, votou nesta segunda-feira pela condenação de nove réus do processo pelo crime de lavagem de dinheiro. Ao analisar o item 5 da denúncia (o terceiro na ordem estabelecida pelo relator), Barbosa considerou culpados todos os acusados deste trecho do processo.

Nesta etapa, o STF analisa a acusação de lavagem de dinheiro contra réus ligados aos núcleos publicitário e financeiro do esquema: Marcos Valério, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach, Simone Vasconcellos, Geiza Dias, Rogério Tolentino, Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório.

A única ressalva feita por Joaquim diz respeito a Ayanna Tenório, ex-vice-presidente do Banco Rural. O relator afirmou que ela também participou dos crimes de lavagem de dinheiro. Mas, como a ré foi absolvida pelo STF da acusação de gestão fraudulenta, não ficou provado o chamado crime antecedente para caracterizar a prática da lavagem de dinheiro. Joaquim pediu a absolvição de Ayanna por essa razão, mas afirmou manter a convicção de que ela é culpada - tanto de um crime quanto de outro.

Infográficos: Entenda o escândalo do mensalão
Acompanhe o placar da votação, réu a réu
 

Banco Rural -
 Os quatro réus ligados ao Banco Rural são acusados de lavagem de dinheiro porque, segundo o Ministério Público, atuaram na a concessão de empréstimos fraudulentos ao PT e a empresas de Marcos Valério, além de terem dissimulado pagamentos a representantes de partidos políticos. Para realizar as operações, os acusados desrespeitaram normas do Banco Central e adulteraram o modelo de gerenciamento de riscos da instituição bancária. Em troca, a cúpula do Banco Rural esperava favores políticos - em especial, o acesso à liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco.

Uma menção em especial chamou a atenção no voto do relator: o ministro citou duas reuniões entre Kátia Rabello e o então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, como uma prova do conluio entre Marcos Valério e a executiva do Banco Rural. "Parece bastante revelador o fato de Kátia Rabello ter participado de duas reuniões com o ex ministro da Casa Civil, uma no próprio Palácio do Planalto e outra num jantar no hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte. Era Marcos Valério quem agendava essas reuniões, agindo como intermediário entre José Dirceu e o Banco Rural", disse o ministro. 

"É imprescindível atentar para o contexto em que tais reuniões se deram. Não se trata de um fato isolado, de meras reuniões entre dirigentes de um banco e o então ministro-chefe da Casa Civil, mas de encontros ocorridos no mesmo contexto em que se verificaram as operações de lavagem de dinheiro levadas a efeito pelo grupo crimininoso apontado na denúncia", afirmou, ainda, Barbosa. Dirceu não é réu neste capítulo da denúncia. Mas a citação é um pequeno sinal de que o relator vê irregularidades na atuação do petista.

A cúpula do banco também é acusada de ocultar os registros financeiros da entidade para acobertar movimentações financeiras irregulares. "O Banco Rural, a época dos exames periciais, ao não entregar as informações requeridas pelo STF, tentava dissimular a real situação de sua contabilidade, pois não possuía os livros diários de 2004 devidamente registrados - sendo que só foram providenciados em 2006, já no bojo das investigações", disse o ministro relator.

Já na fase de distribuição de recursos aos beneficiários do mensalão, o Banco Rural cometeu, segundo Joaquim, outra sequência de crimes. Por ao menos 46 vezes, a instituição bancária entregou recursos em espécie a políticos e seus representantes. Nos registros constantes do banco, entretanto, a empresa SMPB&B aparecia como destinatária do dinheiro - tudo para acobertar os repasses ilegais.

O ministro afirmou que são fartas as provas de que houve sucessivas fraudes nas transações envolvendo empresas de Marcos Valério e o Banco Rural. Para o ministro, o esquema do mensalão se valeu de diversas etapas de lavagem de recursos ilícitos, seja utilizando empréstimos falsos tomados junto ao Banco Rural e ao BMG, seja na manipulação de notas fiscais e registros contábeis das empresas do publicitário Marcos Valério.

"Todas essas fraudes contábeis constituíram uma importante etapa para que os membros do núcleo publicitário conseguissem repassar, através do Banco Rural, valores milionários com a dissimulação da natureza, origem, localização e destinação dessas quantias, bem como ocultação dos verdadeiros beneficiários", disse ele, ao analisar o repasse de 32 milhões de reais feito pela instituição bancária ao esquema.

Notas falsas - De acordo com o relator, as duas empresas de Marcos Valério adulteraram balanços e emitiram 80.000 notas fiscais falsas. Somente a SMP&B utilizou ao menos 2.497 desses documentos forjados, segundo o relator. As notas falsas serviam para esconder repasses irregulares. Boa parte deles alimentou o esquema do mensalão.

Ao relatar o caso da agência de publicidade SMP&B, por exemplo, Barbosa se remeteu também a laudos para afirmar que "a contabilidade da SMP&B entre 2001 e 2004 foi alterada de maneira substancial", com notas fiscais fraudulentas e "erros voluntários caracterizados como fraude contábil".

Tolentino - Joaquim Barbosa também afirmou ser irregular o empréstimo de 10 milhões de reais concedido pelo banco BMG ao advogado Rogério Tolentino. Parte dos recursos foi utilizada no esquema do mensalão após o advogado repassar, a pedido de Valério, cheques em branco à funcionária Simone Vasconcelos, subordinada do publicitário mineiro. O relator afirmou que não há dúvidas de que o repasse fraudulento tinha como objetivo esconder a transferência de recursos para o valerioduto. 

Após o voto do relator, quem usará a palavra na próxima sessão do STF é o ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo. O julgamento prosseguirá na quarta-feira, às 14h.

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/relator-cita-dirceu-e-condena-nove-por-lavagem-de-dinheiro

APOSTILA DE TECNICAS DE MEDIACAO E ARBITRAGEM

APOSTILA TÉCNICA DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM - HABILIDADES, ATITUDES, PRINCÍPIOS E TÉCNICAS PARA UTILIZAR NA ARBITRAGEM.

Apostila no formato A4 totalmente colorida com 139 folhas

Objetivo da Apostila de Técnicas de Mediação e Arbitragem é desenvolver habilidades, atitudes, princípios e técnicas, para utilizar a conciliação, a mediação e a arbitragem, como métodos extrajudiciais de solução de conflitos, relacionados com diversas áreas.a arbitragem abre um novo campo para os mais variados segmentos. O foco didático abrange conhecimentos da Lei 9.307/96, e dos procedimentos necessários para o exercício da função de Árbitro.Público alvo: advogados, administadores, professores, contadores, médicos, psicólogos, universitários, economistas, consultores, profissionais da área imobiliária, administradores de imóveis, síndicos, condôminos, corretores de imóveis, demais interessados nos métodos extrajudiciais.Essa apostila vai proporcionar aos profissionais conhecimento sólido, de uma maneira fácil e objetiva, sobre o Instituto da Arbitragem e a Função do Árbitro/Juiz Arbitral, objeto da Lei nº 9307 de 23.09.1996.

CONTEÚDO DA APOSTILA:

ABERTURA – Luiz Paulo Costa

Capítulo I
SOLUÇÕES DE CONFLITOS COMERCIAIS

Capítulo II
AJUSTIÇA DO SÉCULO XXI – Do Virtual À Realidade

Capítulo III
ARBITRAGEM: A Lei Que Pegou

Capítulo IV
AS DECISÕES JUDICIAIS SOBRE ARBITRAGEM

Capítulo V
TÓPICOS RELEVANTES NA ESTIPULAÇÃO DA ARBITRAGEM COMERCIAL

Capítulo VI
A JURISDICIONALIDADE DA ARBITRAGEM

I – Introdução

II – A Alegada Inconstitucionalidade do Art. 7º, da Lei 9307/96Plenário – Homologação da Sentença Arbitral

III- Algumas resistências ao novo modelo legal, e as soluções sugeridas

IV – Fundamento bastante para justificar sua natureza jurisdicional

V – da efetividade da lei 9307/96VI – Conclusão

Capítulo VII
CONTROLE JUDICIAL DAS SENTENÇAS ARBITRAIS

I – Introdução

II – Modelo cultural e reforma legislativa

III – Princípios informativos do Processo Arbitral

IV – A Impugnabilidade da Sentença Arbitral

Capítulo VIII
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE OU DESCONSTITUTIVA DASENTENÇA ARBITRAL

Capítulo IX
EMBARGOS À EXECUÇÃO EM SENTENÇA ARBITRAL

Princípios que Norteiam a Análise Judicial da Sentença ArbitralPrincípios referentes à validade de Atos Processuais Comuns ao Processo Judicial e ao ArbitralPrincípios referentes à validade de Atos Processuais, do Processo Arbitral

Capítulo X
REVOGAÇÃO DE MEDIDA LIMINAR JUDICIAL PELO JUÍZO ARBITRAL

Capítulo XI
AS VANTAGENS DA OPÇÃO PELA ARBITRAGEM PARA SOLUÇÃO DE CONFLITOS

Arbitragem: A solução longe dos Tribunais PúblicosArbitragem: Uma forma ágil de resolver litígiosCláusula deve ser prevista em contrato

O que é Cláusula Compromissória

Cláusula Compromissória Hibrida: O Judiciário Cooperativo no procedimento Arbitral

O que é um Processo de Mediação

As Conceituações sobre Mediação são as mais variadas

O que é um Processo de Arbitragem

O que é Convenção ou Compromisso Arbitral

Efeitos de um Convênio ou Compromisso Arbitral

Modelo de Compromisso Arbitral

Reflexo de Arbitragem no Poder Judiciário

Quando posso recorrer a Arbitragem

Arbitragem de Direito ou Equidade

Arbitragem Obrigatória ou Compulsória

Arbitragem AD HOC e Arbitragem Institucional

Vantagem do Juízo Arbitral

Capítulo XII
A Constitucionalidade da Lei de Arbitragem

Atividade Jurisdicional

Inconstitucionalidade

Controle Judiciário

Juiz Natural e o Árbitro

Devido Processo Legal

Contraditório e Ampla Defesa

Duplo Grau de Jurisdição

Efeito Suspensivo

LEI Nº 9.307/96 (LEI DE ARBITRAGEM)

Capítulo XIII
ARBITRAGEM INTERNACIONAL

Lei modelo da UNCITRAL sobre arbitragem comercial internacional de 21/06/1985

Convenção de Montevidéu, 08/05/1979 – Convenção Interamericana sobre eficácia extraterritorial das sentenças e laudos arbitrais estrangeiras

Convenção de Nova Iorque. 10/06/1958 – Convenção sobre o reconhecimento e a execução de sentenças arbitrais estrangeiras, feita em Nova Iorque

Acordo sobre arbitragem comercial internacional do MERCOSUL

Causas de Possíveis Resoluções por meio da Arbitragem-Mediação

Aspecto da Arbitragem

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A carteira é um documento registrado de uso estritamente particular fornecido pelo TJAMB - Tribunal de Justiça Arbitral e Mediação do Brasil. Aos árbitros (juízes arbitrais) mediadores ou conciliadores atuantes em qualquer instituição arbitral. O TJAMB buscando defender um alto padrão de qualidade profissional, indispensável às atividades por eles desenvolvidas, registrará esses profissionais através deste documento.

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APOSTILA DE CAPACITACAO PARA ATUAR COMO JUIZ ARBITRAL

APOSTILA DE CAPACITAÇÃO PARA ATUAR COMO JUIZ ARBITRAL (ÁRBITRO) - LEI FEDERAL 9.307/96 Totalmente comentada em todos os seus artigos e parágrafos.

JUIZES ARBITRAIS SEUS DIREITOS E DEVERES LEI FEDERAL – 9.307/96 COMENTADA

Apostila no formato A4 totalmente colorida com 104 folhas

LEI 9.307/96 COM COMENTÁRIOS EM CADA UM DOS SEUS 44 ARTIGOS, DISPOSTOS EM 7 CAPITULOS:

Capítulo I – disposições Gerais;
Capítulo II – da convenção de Arbitragem e seus efeitos;
Capítulo III – dos Árbitros;Capítulo IV – do procedimento arbitral;
Capítulo V – da sentença arbitral;
Capítulo VI – do reconhecimento e execução de sentenças arbitrais estrangeiras;
Capítulo VII – disposições finais.

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
CÓDIGO CIVIL E PENAL
CÓDIGO DE ÉTICA

ART. 13- DA LEI DE ARBITRAGEM: LEI FEDERAL 9.307/96PODE SER ÁRBITRO QUALQUER PESSOA CAPAZ E QUE TENHA CONFIANÇA DAS PARTES.

ART. 18 – O ÁRBITRO É JUIZ DE FATO E DE DIREITO, E A SENTENÇA QUE PROFERIR NÃO FICA SUJEITA A RECURSO OU A HOMOLOGAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO.

ARBITRAGEM É UM MEIO ALTERNATIVO AO JUDICIÁRIO PARA SOLUÇÃO DE CONFLITOS, É UM PROCESSO LEGAL, PORÉM NÃO-JUDICIAL, ISTO É, NÃO SE PROCESSA NO TRIBUNAL JUDICIÁRIO.

TODO O PROCEDIMENTO, DESDE A CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO ATÉ A PROLATAÇÃO DA SENTENÇA, SERÁ REALIZADO EM UM TRIBUNAL OU CÂMARA ARBITRAL.

O PROCESSO É MAIS SIMPLES, MAIS RÁPIDO E APRESENTA MUITAS VANTAGENS.

Para atuar como ÁRBITRO/ JUIZ ARBITRAL não é necessário fazer concurso público. O árbitro é um profissional autônomo.Poderá atuar na função de Árbitro Universitários (Independente do Semestre) e também Profissionais de diversas Áreas:Advogados, Contadores, administradores, economistas, médicos, Psicólogos, Gestores, Profissionais ligados ao meio ambiente, engenheiros, arquitetos, agrônomos, profissionais da área de informática, entre outros de curso superior. Sem concurso público. Podem ser Árbitro os profissionais liberais, os aposentados, os recém-formados, os proprietários de pequenas e médias empresas, funcionários públicos (quando o seu regimento não proibir) e os funcionários de empresas privadas.

NA JUSTIÇA COMUM EXISTEM VÁRIOS CASOS ONDE O JUIZ DE DIREITO NECESSITA DE AUXÍLIO DE UM PROFISSIONAL DA ÁREA PARA JUGAR O LITÍGIO DE MATÉRIAS ESPECÍFICAS.NA JUSTIÇA ARBITRAL QUEM DECIDE O LITÍGIO É O PRÓPRIO ÁRBITRO (JUIZ ARBITRAL) POIS ESSE É CONHECEDOR DA MATÉRIA EM JULGAMENTO.NO CURSO DE CAPACITAÇÃO VOCÊ GANHARÁ O CONHECIMENTO JURÍDICO NECESSÁRIO PARA ENTENDER COMO FUNCIONA O PROCEDIMENTO ARBITRAL.

VOCÊ PODERÁ PARTICIPAR DE FÓRUNS EM MATÉRIAS ESPECÍFICAS DE JULGAMENTO, AMPLIANDO ASSIM A SUA CAPACIDADE DE JULGAR, ALÉM DA SUA ÁREA DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL, OUTRAS MATÉRIAS.EXEMPLO: FÓRUNS DE CONTRATOS, DE TÍTULOS DE CRÉDITO, DE DIREITO DO CONSUMIDOR E etc.

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Tribunal de Justica Arbitral e Mediacao do Brasil - TJAMB

O Tribunal Arbitral, tem como principal objetivo Oferecer uma nova opção de escolha para o Acesso à Justiça (Arbitragem), compromentendo-se em propiciar maior agilidade para os processos com total confidencialidade e custos significativamente menores que os da Justiça Comum, Sem deixar de lado uma seriedade, o respeito ea imparcialidade para ambas as partes em acordo com a Lei Federal de n º 9.307/96.

O Tribunal Arbitral Constitui um Centro de Arbitragem institucionalizado, pelo Ministério da Justiça, Tendo sido criado para resolver litígios Através das técnicas e de um conjunto de procedimentos de Mediação, Conciliação ou de arbitragem.

Instituição regulamentada e constituída conforme as Leis vigentes para atuar como TRIBUNAL ARBITRAL, em litígios envolvendo bens patrimoniais disponíveis, que terá por finalidade promover a solução de controvérsias existentes entre pessoas físicas e/ou jurídicas, com uma modalidade alternativa de justiça mais moderna, dinâmica, sigilosa e de baixo custo.

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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

mensagem 070912 - um panorama de minha patria

Até quando, enfim, ó Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda esse teu rancor nos enganará? Até que ponto a (tua) audácia desenfreada se gabará (de nós)? (Quousque tandem abutere, Catilina, patientia nostra? Quamdiu etiam furor iste tuus nos eludet? Quem ad finem sese effrenata iactabit audacia?). (Marcus Tullius Cicero)

esta é a pergunta que cabe aos líderes do "pt" partido dos trabalhadores que estão com indecente arrogância, abusando da nossa paciência.
lembrando o ex-presidente luis inácio "lulla"* da silva que o mensalão existiu sim. que todo o brasil já sabia que sim, o mensalão existiu e que por esse motivo ainda esperamos que o senhor ex-presidente pare de fazer pouco caso do povo brasileiro e que venha a dar uma satisfação ao povo.
pois, um dos símbolos do pt, deputado corrupto joão paulo cunha, já foi condenado.
não acho isso bom para o país, enquanto está sendo condenado um dos líderes do partido que está na coordenação geral do país.

"Oh senhor cidadão,
eu quero saber, eu quero saber
com quantos quilos de medo,
com quantos quilos de medo
se faz uma tradição?

Oh senhor cidadão,
eu quero saber, eu quero saber
com quantas mortes no peito,
com quantas mortes no peito
se faz a seriedade?" - (senhor cidadão - tom zé)

mas acho isso bom demais para o país, afim de demonstrar que nossas instituições ainda estão circulando livres da coleira que o partido por sua liderança tenta colocar em nossas instituições.
lembrando lula que foi muito bom você ter tentado intimidar o ministro gilmar mendes do stf.
essa tua tentativa mostrou a muitos brasileiros que ainda tinham alguma esperança no teu nome, quem de fato é o ex-presidente lula.
sabemos que você ainda não foi julgado, e sabemos que você está se divertindo às custas da população.
mas lembramos-te que nosso país  ainda tem algumas pessoas de muito valor, e essas pessoas não são compradas pelas tuas piadas e nem pelas tuas bajulações.
muitos dos homens deste país não gostariam de ser lembrados como: "o nosso delúbio".
no stf sobrou para você lula, o toffoli, que é uma pena, mas entrará para a história como o lambe botas do lula e de seus mensaleiros.
e a propósito disso tudo, eu de minha parte diria ao querido povo do partido dos trabalhadores, que libertem-se do jugo dessa corja que aí está e resgatem o partido e a bandeira da ética e da moralidade. o partido não merece ser enterrado por causa de toda essa bandalheira.
eu particularmente ainda creio que existem muitas boas pessoas no partido dos trabalhadores e que merecem resgatar o partido dessa lama toda.

"Libertas Quæ Sera Tamen"

* lulla desta forma grafado, para que seja bem ligado ao collor e ao malluf.
não esqueçamos que a união faz a força, por esse motivo que o lula se uniu também ao malluf.
e não esqueçamos que o banco rural que hoje está na pauta, é o mesmo banco rural que estava envolvido no caso do escândalo da era collor. - (mensagem 070912 - um panorama de minha pátria - ely silmar vidal - apóstolo e jornalista)

Que o Espírito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos contigo.

Se esta mensagem te foi útil, e achas que poderá ser útil a mais alguém, ajude-nos:

(ficaremos muito gratos que, ao replicar o e-mail, seja preservada a fonte)

leia este texto completo e outros em:
http://www.elyvidal.com.br

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Como o governo deixou estragar 55 mil bolsas de sangue

Descaso, incompetência administrativa e suspeita de um novo esquema de corrupção fizeram com que o Ministério da Saúde não desse uso a 13,7 mil litros de plasma sanguíneo avaliados em US$ 1,6 milhão

Claudio Dantas Sequeira

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TRÊS MINISTROS ESCONDERAM O DESPERDÍCIO
Humberto Costa, José Gomes Temporão e Alexandre Padilha 
(da esq. para a dir.): sangue jogado fora

A cada ano, o Ministério da Saúde gasta milhões em campanhas de incentivo à doação de sangue. Boa parte dessas doações é industrializada fora do País e retorna como hemoderivados, medicamentos essenciais no tratamento de hemofílicos. A matéria-prima desse processo é o plasma sanguíneo, um insumo tão cobiçado que um litro chega a custar US$ 120 no mercado internacional – tanto quanto um barril de petróleo. O Ministério da Saúde esconde em um depósito no Distrito Federal um carregamento de 55 mil bolsas de plasma humano, avaliado em US$ 1,6 milhão, mas cuja validade está vencida há pelo menos cinco anos. O segredo, que pode causar estragos às pretensões políticas dos ex-ministros da Saúde Humberto Costa e José Gomes Temporão, além do atual ministro, Alexandre Padilha, está trancado a 50 graus negativos numa câmara frigorífica vigiada por seguranças armados.

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Essa espécie de "túmulo do sangue", como funcionários do ministério chamam o local, é apenas o fio de um novelo que está sendo deslindado em diferentes investigações pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas da União. Os processos, obtidos com exclusividade por ISTOÉ, atestam desvios recorrentes na produção e estocagem do plasma coletado e lançam suspeitas sobre a existência de uma nova modalidade de máfia dos vampiros, com conexões até na França. Os lotes vencidos foram coletados em 41 hemocentros e bancos de sangue de diversos Estados em 2003 e 2004, justamente o ano em que estourou o escândalo do comércio ilegal de hemoderivados, desbaratado pela Polícia Federal na Operação Vampiro. Então ministro, Costa chegou a ser indiciado por suspeita de participação no esquema. Em março de 2010, foi absolvido pela Justiça e conseguiu ser eleito senador. Agora, apenas dois anos depois, está dedicado a virar prefeito do Recife, numa estratégia para chegar ao governo de Pernambuco em 2014.

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DESCASO
O depósito que guarda as bolsas estragadas fica na cidade-satélite 
de Águas Claras. Na foto maior, o estoque inadequado do produto

O ex-ministro terá de explicar aos promotores por que abandonou as 55 mil bolsas de sangue no depósito do ministério. Naquele momento, havia duas empresas responsáveis pelo beneficiamento do plasma: a suíça Octapharma e a francesa LFB (Laboratoire Français Du Fractionnement et des Biotechnologies S/A). Citadas no inquérito da Operação Vampiro, nenhuma delas se encarregou dos lotes. À ISTOÉ, Costa admitiu que sabia do carregamento estocado e impetrou recurso junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região "a fim de dar aproveitamento ao produto." O recurso, segundo ele, foi negado sob o argumento de que sua liberação poderia implicar grave prejuízo ao erário. O hoje senador diz que não acompanhou os desdobramentos do caso.

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Antes de deixar o cargo em 2005, Costa criou a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH) e mandou fazer nova licitação, engavetada nas gestões-tampão dos peemedebistas Saraiva Felipe e Agenor Álvares e retomada apenas no final de 2007, por José Gomes Temporão. A licitação lançada por Temporão foi vencida pela francesa LFB e o contrato previa o fornecimento de hemoderivados e a transferência da tecnologia de fracionamento do plasma para a Hemobrás, estatal criada por Costa em 2004 e que até hoje não saiu do papel. "Contratamos a empresa numa licitação transparente", afirma Temporão, que diz desconhecer o carregamento de plasma vencido.

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Em ofício encaminhado ao MP sobre o caso, o coordenador-geral de sangue e hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez, alega que, quando a LFB foi contratada, o plasma estocado em Brasília "já se encontrava vencido, não sendo viável a sua utilização e recolhimento no escopo do objeto do contrato". Genovez se referia ao uso na produção dos chamados fatores 8 e 9 para o tratamento de hemofílicos. Como são mais sensíveis, esses produtos devem ser aproveitados com o plasma mais fresco. Entretanto, mesmo vencido esse prazo, ainda seria possível processá-lo para a obtenção de imunoglobulina e albumina, de uso cirúrgico. 

O Ministério da Saúde garante que negociou com a LFB um aditivo contratual, que só seria assinado em 2009. Mas, com a demora, o que restava do material também perdeu a validade. Estranhamente, a LFB disse à ISTOÉ que "desconhece o assunto". No documento enviado ao MP, Guilherme Genovez informa que o descarte do material sofreu impedimentos sanitários nos anos seguintes e voltou a ser debatido em 2011, já na gestão do ministro Alexandre Padilha. Mas acrescenta que não há ainda cronograma nem método para o descarte. Ao ser questionado pela reportagem, Padilha informou por meio da assessoria de imprensa que já está com edital pronto para escolher em 30 dias a empresa que fará o descarte do material.

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O problema com os hemoderivados não se restringe ao caso do depósito em Brasília. ISTOÉ obteve com exclusividade cópia de um relatório de auditoria feita por técnicos do Ministério da Saúde nas instalações da LFB, em Lille e Lês Ulis, Paris. Os técnicos ouviram dos dirigentes da empresa explicações controversas e relataram uma série de irregularidades. O documento está na mesa de Padilha desde maio.Uma das mais graves denúncias diz respeito a uma carga de mais de meia tonelada de produtos intermediários de hemoderivados que foi estocada, sem uso. O procedimento nem sequer foi notificado ao governo brasileiro. São 673 quilos de produtos semiacabados com prazo de validade expirado cujo destino não foi informado ao Ministério da Saúde, como prevê o contrato entre o governo e a LFB. Outro lote ainda maior, com quase 1,2 tonelada de princípio ativo para a produção de hemoderivados, também se encontrava estocado, em regime de quarentena e prazo de validade próximo de expirar. Uma terceira carga de 1,5 tonelada foi totalmente perdida por desvios de qualidade durante o processo produtivo.

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Surpreendeu os técnicos o fato de a LFB usar na produção do fator 9 (aquele para o tratamento de hemofílicos) lotes de 2,8 mil litros num equipamento com capacidade máxima de 2,2 mil litros, "implicando com isso a perda de aproximadamente um lote de produto acabado para cada quatro descongelamentos de plasma". Os técnicos do ministério calcularam o descarte de plasma em aproximadamente 30%, quase o dobro do limite de 15%. Além dos descartes irregulares, a auditoria atestou divergências entre o rendimento do plasma declarado pela LFB e o apurado pelos técnicos, em alguns casos de até 50% a menos. O ministério diz que solicitou à empresa indenização dos produtos e ameaçou com multas e sanções.

Para o procurador do TCU Marinus Marsico, as informações colhidas pela auditoria do Ministério da Saúde são "extremamente graves". Na sexta-feira 31, ele entrou com pedido de investigação complementar na corte, no qual também alerta sobre a assinatura pelo governo de aditivos suspeitos aos contratos com a LFB. Segundo o procurador, pode ter havido burla à lei de licitações e até a "execução concomitante de dois contratos com objetos iguais", a fim de ocultar alguma irregularidade ou pagamento em duplicidade. A "irregularidade" a que Marinus se refere, embora não expressamente, teria a ver com suspeitas de existência de um mercado negro de plasma, que se aproveita da falta de controle governamental. Por ora, não há provas desse comércio ilegal. Indícios claros aparecem em trecho do relatório da auditoria, no qual técnicos questionam o desaparecimento de princípios ativos de hemoderivados. Na reunião que discutiu a auditoria, a desconfiança era tanta que o diretor de qualidade da LFB, Robert Vedeguer, precisou defender a honra de seus funcionários. "Eu gostaria de convencer o Ministério da Saúde da honestidade dos técnicos da LFB", disse. Por meio da assessoria de imprensa, a LFB garantiu que "não há possibilidade de uso irregular ou desvio de destinação do plasma enviado à França".

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As suspeitas de desvio de plasma para o mercado negro estão sendo investigadas pelo promotor de Justiça do Distrito Federal, Moacyr Rey Filho. As pistas foram dadas pelo médico Crescêncio Antunes da Silveira Neto, ex-secretário de Gestão Participativa do Ministério da Saúde e ex-conselheiro da Hemobrás, na gestão Temporão. Em depoimento, Antunes disse que "suspeita que os desvios ocorram em vários Estados e em número maior no Rio de Janeiro, em São Paulo e na Bahia". Para sustentar sua tese, ele apresentou planilha com registros de descarte exagerado do Hemocentro de Brasília. Seja como for, só uma apuração aprofundada poderá determinar se todo esse desperdício de sangue é o sintoma mais evidente da existência de uma nova máfia no setor ou apenas resultado do descaso e da incompetência.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Pena para banqueiros do mensalao soma 71 anos fora do mercado.

Pena para banqueiros do mensalão soma 71 anos fora do mercado. E foram aplicadas pelo BC, órgão do próprio governo federal!

Vejam que curioso: o Banco Central já puniu os banqueiros que atuaram no mensalão. E não se ouviu gritaria, não é? Um órgão do próprio governo federal considera que as ações foram irregulares. Leia o que informam Flávio Ferreira e Felipe Seligman, na Folha:

Executivos do Banco Rural que ajudaram a financiar o mensalão e que o Banco Central quer proibir de continuar atuando no mercado financeiro já receberam penas que somam 71 anos. As punições de natureza administrativa foram aplicadas a 13 executivos, incluindo quatro réus do processo do mensalão que serão julgados nesta semana pelo STF (Supremo Tribunal Federal). As penas impostas à controladora do banco, Kátia Rabello, e a outros três executivos que serão julgados somam 30 anos de inabilitação no mercado. Todos estão recorrendo contra as punições.

O Rural ajudou a financiar o mensalão emprestando R$ 3 milhões para o PT e outros R$ 29 milhões para agências de propaganda do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como operador do esquema. Os empréstimos são considerados fraudulentos pela Procuradoria-Geral da República, que acusa o banco de ter simulado essas operações para disfarçar o desvio de recursos públicos para o mensalão, ocultando a real origem do dinheiro do esquema.

Os executivos do Rural também são acusados de lavagem de dinheiro, porque o banco permitiu que políticos beneficiados pelo mensalão recebessem os recursos sem se identificar, enviando pessoas de sua confiança para sacar o dinheiro no banco. Além das punições individuais, o Rural já pagou multa de R$ 1,6 milhão ao Banco Central. A instituição ainda recorre contra outra penalidade, no valor de R$ 200 mil.

Se Kátia Rabello não conseguir derrubar a pena imposta pelo BC, ficará oito anos proibida de ocupar cargos em instituições financeiras. Vinícius Samarane, vice-presidente do Rural, foi punido com cinco anos de inabilitação e multa de R$ 25 mil. O ex-vice-presidente José Roberto Salgado foi punido em dois processos ligados ao mensalão, com penas que somam 14 anos e multa de R$ 155 mil. A ex-vice-presidente Ayanna Tenório pegou seis anos e multa de R$ 4.000. As punições foram definidas pelo Banco Central entre 2007 e 2008, mas o órgão responsável pela análise das apelações dos banqueiros, o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, não julgou o caso até hoje.
(…)
Por Reinaldo Azevedo - 03/09/2012 - às 5:47

Tags: Banco Rural, Mensalão

Os elogios de Lula e Dilma ao companheiro corrupto

Os elogios de Lula e Dilma ao companheiro corrupto explicam por que Osasco ficou fora da turnê do palanque ambulante

O PT de Belo Horizonte esperava juntar 50 mil pessoas no primeiro comício estrelado por Lula na temporada eleitoral de 2012. Apareceram menos de 5 mil - e o início da turnê do palanque ambulante foi um fiasco. Para recuperar a autoconfiança abalada pelo fracasso de público, o orador deveria programar com urgência uma escala em Osasco. Além dos devotos sempre prontos para aplaudir a palavra do mestre, a discurseira seria certamente engrossada por milhares de curiosos.

Todos estariam interessados em saber o que tem a dizer o ex-presidente sobre o que disse de João Paulo Cunha no comício promovido em 20 de agosto de 2010, durante a campanha presidencial. A voz é de antigamente, Lula parece muitos anos mais novo que a versão atual. Mas o vídeo de 1min13 foi gravado há apenas 24 meses pelo comitê eleitoral do candidato a deputado, que pedia votos pendurado no slogan debochado: "É Lula. É de confiança".

A louvação do amigo mensaleiro começa no meio do palavrório no palanque: "Tem um cumpanhero que todas veiz que a gente pudé ajudá-lo a gente tem que ajudá, que é o cumpanhero João Paulo Cunha, que é aqui de Osasco". Logo atrás do chefe, Dilma Rousseff sorri. À direita do chefe, Marta Suplicy sorri e bate palmas. À esquerda do chefe, Netinho de Paula sorri com a expressão triunfante de quem nem desconfia que está prestes a naufragar nas urnas.

João Paulo chega do fundo do palco, consegue um espaço entre o chefe e Marta. Sorri enquanto Lula retoma a lengalenga: "Por tudo o que ele sofreu nesse período… ". A gravação é interrompida antes que o animador de comício berre que o mensalão não existiu, e que é preciso reparar com votos as dores impostas a um inocente pelos inventores da farsa concebida para derrubar o governo do operário que construiu o Brasil Maravilha.

Na cena seguinte o artista principal reaparece depois de encerrado o comício, suando ao pé do palanque. "Eu acho que o João Paulo precisa ser eleito", vai em frente. "Deve ser eleito com uma grande votação, porque o João Paulo é um extraordinário cumpanhero, um extraordinário deputado". Olha diretamente para a câmera e conclui: "Portanto, vote em João Paulo para deputado federal".

Corte. Close em Dilma Rousseff, pronta para mostrar que sabe falar e andar ao mesmo tempo. "João Paulo, toda sorte do mundo para ti", capricha o neurônio solitário na segunda pessoa. Engata uma terceira e vai em frente: "Você merece, você é um guerreiro. Sorte. E tenho certeza que cê será um grande deputado". O Supremo Tribunal Federal discorda, saberiam dois anos mais tarde o padrinho e a afilhada.

Depois de descobrir que o extraordinário deputado de Lula é um caso de polícia, os juízes do processo do mensalão resolveram o guerreiro de Dilma vai batalhar no presídio. O ex-presidente solidarizou-se por telefone com o companheiro corrupto, peculatário e lavador de dinheiro sujo. A sucessora, nem isso. Pelo palavrório eternizado no vídeo, ambos estão obrigados a visitar João Paulo Cunha na cadeia. Pelo menos um domingo por mês.

Coluna do Augusto Nunes - 02/09/2012 - às 10:33 - Direto ao Ponto

Tags: Belo Horizonte, comício em Osasco, Dilma Rousseff, fiasco, João Paulo Cunha, Lula, turnê do palanque ambulante, vídeo

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