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sábado, 2 de janeiro de 2021
1984
Em vários momentos na história da humanidade as pessoas tentam desvendar o futuro. Poucos o conseguem e claro, um dos que se pode dizer que chegou mais perto, foi Eric Arthur Blair que veio a ser conhecido pelo pseudônimo de George Orwell.
Em seu livro intitulado "1984" ele ousa denunciar coisas que seriam trazidas à realidade em função da ganância e da falta de medida do homem para a conquista do poder.
Orwell é de uma crueza capaz de nos levar ao desespero ao nos pegar desprevenidos e sem o equilíbrio necessário para a leitura de um bom livro.
Nota-se em seus traços que ele tinha uma consciência agudíssima das mazelas impostas pelo totalitarismo.
As injustiças sociais que sempre foram muito claras levaram-no a levantar a bandeira contra o totalitarismo, bem como àquela época contra o Stalinismo e por tudo o que representasse o que hoje conhecemos como esquerda (comunismo, socialismo - naquela época o da extinta URSS: União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).
O personagem principal da história chamava-se Winston Smith. Esse homem ocupava um cargo de relativa importância no Ministério da Verdade, onde reescrevia a história segundo o ponto de vista do partido dominante.
Winston vegeta em meio à engrenagem partidária, que domina sonhos e anseios, bem como presente, passado e futuro.
Medo, solidão, angústia e desespero são traços marcantes no pincel crítico de George Orwell.
Vibrante nos chega aos olhos e quase podemos ouvir O'Brien, o "todo-poderoso" do partido dominante explicando a Winston:
"Só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade - só o poder pelo poder, poder puro."
E mais ou menos nessa toada é que segue a história do romance "1984", não ignore no entanto, tratar-se de um romance muito bem escrito e pleno de tramas e ardis.
(ap. Ely Silmar Vidal - Teólogo: COJAE 0001-12-PF-BR; Psicanalista: CONIPSI CIP: 0001-12-PF-BR; Jornalista: DRT-0009597/PR e presidente do CIEP - Clube de Imprensa Estado do Paraná)
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