Uma nota na coluna "Radar", de Lauro Jardim, na VEJA desta semana, demonstra a sutileza com que os petistas arrecadam dinheiro para a campanha de Dilma. Leiam. Comento em seguida:
Grandes empresários brasileiros que não doaram seus reais a Lula em 2006 estão recebendo uma cartinha num tom nada delicado do tesoureiro da campanha de Duma Rousseff, José de Filippi Júnior. Começa assim: "Em 2006. procurei sua empresa como coordenador financeiro da campanha de reeleição do presidente Lula. Naquele momento, sua empresa não aceitou o convite para contribuir com nossa campanha. De todo modo, acredito que ela tenha se beneficiado com os avanços conquistados pelo Brasil…". Ou seja, daquela vez passou; mas agora é melhor contribuir.
Comento
1 - a mensagem deixa claro que a empresa está "no caderninho";
2 - transforma conquistas da economia brasileira numa espécie de benevolência do governo;
3 - o tom fica entre a cobrança e a ameaça.
Dilma era a que mais tinha arrecadado na primeira prestação de contas. Vai ver o estilo brucutu funciona — intimidatório, obviamente, ele é.
(Por Reinaldo Azevedo - 08/08/2010 às 6:21)
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