Como me enoja ver gente de outros estados cobrando de nós roraimenses a 
caridade que por três anos jorramos em cima dos venezuelanos que fugiram 
do Socialismo.
Quando alguém de fora de Roraima nos chamar de xenofóbos, vamos lembrar 
que semana passada venezuelanos mataram um homem à pauladas para roubar 
os tênis dele e também venezuelanos montaram uma emboscada para matar um 
senhor, roubar seu carro e vender as peças na Guyana.
Quando disserem que somos cruéis vamos lembrar que três semanas atrás 
venezuelanos agrediram as ÚNICAS médicas plantonistas da única 
maternidade de Boa Vista, fazendo assim com que elas saíssem assustadas 
para fazer um B.O e resultando em bebês mortos no ventre de suas mães.
Quando disserem que somos desumanos vamos lembrar que as marmitas 
entregues em TODOS os abrigos, muitas vezes, foram parar no lixo porque 
os venezuelanos diziam que frango e peixe era comida pra cachorro, eles 
queriam carne vermelha. Cavalo dado não se olha os dentes? Esse ditado 
só existe para nós.
Quando nos chamarem de covardes vamos lembrar que no HGR nós não temos 
preferência e que se eu estiver grávida e chegar num posto da prefeitura 
só vou conseguir uma consulta para dali uns dois meses, ao passo que a 
venezuelana que atravessou a fronteira com um filho doente em cada braço 
e mais um na barriga consegue uma consulta para o outro dia. Ainda 
falando em grávidas venezuelanas, vamos lembrar que 40% dos partos na 
maternidade são de bebês filhos de imigrantes.
Quando disserem que somos bárbaros vamos nos recordar do casal de idosos 
que foi morto à pauladas (impressionante como eles adoram matar 
roraimense à paulada) por um casal de venezuelanos que tinha conseguido 
emprego como caseiros no sítio do casal, lembremos do senhor de Mucajaí, 
seu Japão, que numa festa da cidade também foi morto à pauladas por um 
venezuelano, o que foi a gota d'água para os moradores de lá, que 
fizeram a mesma coisa que os moradores de Pacaraima.
Quando nos chamarem de egoístas vamos lembrar que há duas semanas atrás 
um moleque venezuelano de 17 anos matriculado em escola estadual, tendo 
moradia, família e recebendo auxílio do governo, resolveu entrar em uma 
facção criminosa que atua no país todo e foi morto e decapitado por uma 
facção rival que também atua no país todo. Vamos lembrar dos 
venezuelanos que bateram num militar do EB porque este disse que eles 
não poderiam entrar bêbados no abrigo e o que fizeram? Tiraram o militar 
de lá, colocaram outro e deixaram os venezuelanos bêbados entrarem.
Quando falarem que somos insensíveis vamos lembrar dos moradores do 
bairro Caimbé que vendem suas casas a preço de banana, pois o bairro 
inteiro virou ponto de prostituição das "oitchenta", venda de drogas e 
está entregue aos arrombamentos. Meninas de 15/16 anos saem para comprar 
pão e são assediadas por quem passa por lá e acha que elas são 
prostitutas ou que entregam drogas. Já pensou você sequer poder pintar 
seu muro, pois de noite ele já vai tá pichado com o preço dos programas, 
que aliás, subiu, não é mais 80; é 100.
Quando falarem que somos irracionais vamos lembrar da dona do 
restaurante da Ataúde Teive que oferecendo água e comida para dois 
venezuelanos que apareceram chorando na porta dela quase foi morta à 
pauladas por eles (adoram bater na gente usando pau, impressionante).
Eu mudo de nome se aparecer alguma mulher que já foi assediada por um 
haitiano ou por um guyanense, e também mudo de nome se não aparecer uma 
roraimense que já não ouviu "gostôsssa" "delíssia" "chupa mi verga mi 
amor" de algum venezuelano na rua. Aliás, quem é de fora não tem a pífia 
noção do respeito que temos pelos haitianos e eles por nós.
Nós nem sabíamos mais o que era sarampo e, nossos muros passaram a ser 
adesivados com "esta casa está imunizada" para que agentes de endemias 
que passassem soubessem que todos ali já foram vacinados. Sem mencionar 
as vezes que os agentes de saúde do bairro pediam 'por favor' para nos 
vacinarmos. Eu me senti no Antigo Egito com o sangue do cordeiro no 
batente da minha porta para espantar o Anjo da Morte na hora que vi 
aquele adesivo no muro da casa da minha mãe. Mas eu não estava no Antigo 
Egito, estava num estado com 500 mil habitantes que por conta da 
imigração desenfreada viu em 2018 sua população atingir o número de 
habitantes esperado para 2040. Eu estava num estado onde vi o número de 
furtos, roubos, assassinatos e estupros subir de um jeito a ponto de eu 
deixar de amar um pouco a terra onde nasceram meus ancestrais maternos. 
Eu tenho medo de morar em Roraima, eu tenho medo de sair de casa depois 
das 21:00 ainda que seja pra ir a duas esquinas de casa comprar 
espetinho com farofa.
Não nos importemos com a opinião de quem não sabe nada de nós ou dos 
males da imigração sem freios, deixem que os grandes jornais com 
jornalistas safados redigindo matérias mentirosas digam que somos 
ímpios, enquanto eles não têm coragem de dizer que é o Socialismo de 
Chavez e Maduro apoiado pelo preso que eles querem como presidente que 
trouxe isso aos venezuelanos, e agora, os males disso aterrorizam até a nós.
Nós sabemos o que é ter um terreno invadido enquanto um socialista 
membro de ONG ensina os venezuelanos a dizerem ao dono do terreno que só 
sairão de lá com mandado. Nós sabemos o que é passar a noite inteira com 
dor e não ir ao HGR por medo da meningite bacteriana que isolou áreas 
inteiras. Nós conhecemos a impotência em vermos venezuelanos criando 
associação para lutar pelos seus direitos no Brasil (?) enquanto a nós, 
aparentemente, nos resta o medo. Nós sabemos que o número de 
venezuelanos é tão grande, mas tão grande que, se eles pudessem votar e 
algum candidato fizesse campanha SÓ para eles, ele seria eleito e entre 
os primeiros.
Roraima foi povoado por gente que viu no nosso pedaço de chão uma 
esperança para um futuro que não existia mais em sua terra natal. 
Roraima SEMPRE abrigou quem veio TRABALHAR ainda que não tivesse onde 
dormir no fim do dia. Nunca iríamos negar aos venezuelanos as 
oportunidades que demos aos haitianos e os brasileiros de outros 
estados. Meu pai saiu de São Paulo e em 1981 chegou em Roraima, casou 
com uma Makuxi e foi pai de duas índias. Roraima tem mais gente de fora 
que do próprio estado, com que direito esses apedeutas dizem que somos 
xenófobos se somos filhos de imigrantes que desbravaram essa terra 
quando tudo era só mato? Sempre acolhemos todo mundo. E por TRÊS ANOS, 
TRÊS LONGOS ANOS ajudamos do jeito que podíamos. Há um ditado que diz 
que toda caridade deve ser anônima, do contrário, é vaidade. E nada do 
que fizemos por eles foi por vaidade, sempre fomos um povo generoso, 
sempre acolhemos quem veio sem nada, sozinho, assustado. A nobreza em se 
pôr no lugar do venezuelano, que tanto nos cobram, nós já tivemos antes 
mesmo das pessoas que nos xingam conseguirem apontar Roraima no mapa do 
Brasil.
Não se preocupem em explicar porque não ajudamos, quando nós sabemos que 
ajudamos até demais, além das nossas forças. Eu lembro de matéria da TV 
Roraima de uma senhora no Paraviana que abrigou venezuelanos dentro de 
casa e o marido a chamou de louca. Também lembro que Pacaraima não tinha 
um homicídio há três anos e numa tarde teve dois assassinatos em plena 
luz do dia no meio do comércio. Quem nos julga não sabe que venezuelanos 
em massa já conhecem audiência de custódia, já falam que somos nós que 
temos que aprender espanhol e não eles o Português, e não é que estavam 
certos? Afinal, no edital PCRR estão pedindo espanhol para os candidatos 
que querem ser policiais.
Todo roraimense já sustentou a frase "mas nem todos" e todo roraimense 
sabe que isso não se aplica mais ao que vivemos. Já se foi o tempo que 
podíamos separar o ruim, doente e ilegal daqueles poucos que vieram 
trabalhar. E que diga-se de passagem nem estão mais em Roraima. São 
Paulo, Mato Grosso e Rio de Janeiro já receberam venezuelanos com nível 
superior, solteiros, sem filhos, sem passagens pela polícia, com cartão 
de vacina em dia e passaporte em mãos. O que sobrou para nós? Os 
doentes, os que furtam, roubam, assediam, entram no crime e, ainda há os 
que defendem Chavez. Eu não vi brasileiros xenofóbos em Pacaraima, eu vi 
pessoas cansadas, com medo, abandonadas pelo Governo Federal enquanto 
assistem a construção de mais um abrigo no estado ao passo que 
comerciantes de lá tem que dormir nos seus mercados para impedir que 
estes sejam arrombados.
Não demos explicações a ninguém. Ninguém sabe quantos roraimenses estão 
neste momento com medo, ou mutilados, ou internados depois de 
espancamento, ou quantos estão de LUTO por causa da imigração.
Quem é de fora e nós critica não têm envergadura moral para falar nada, 
nem a mais rasa e respeitosa crítica, pois nenhuma dessas pessoas teve 
culhão ou grelo duro (como dizem as feministas apoiadoras do Lula) para 
apontar o nome do sistema que levou os venezuelanos à ruína ou se fez de 
cego e surdo quando começamos a dizer que vivíamos à beira de uma 
tragédia anunciada.
Nós não devemos explicações a quem fechou os olhos para os nossos males 
e só os abriu agora que estamos cansados. A essa gente que nos critica, 
mas não tece(u) nenhum comentário sobre Chavez, Maduro ou o Socialismo 
covarde que destruiu o país vizinho nos limitemos a dizer "vão à merda". 
- (Daniele Custódio, índia)
(ap. Ely Silmar Vidal - Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente 
do CIEP - Clube de Imprensa Estado do Paraná)
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Mensagem 060918 - Uns contra os outros é o grande lance da esquerda - 
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iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos 
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